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Servidores da saúde mantêm greve e marcam nova assembleia

Novo encontro ocorrerá às 11h desta quinta-feira (29/10), quando servidores vão colocar novamente a proposta do governo em votação

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1 de 1 Rafaela Felicciano/Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Os servidores da Saúde do Distrito Federal decidiram em assembleia, na manhã desta quarta-feira (28/10), continuar a greve. Marcaram novo encontro para as 10h de quinta (29/10), quando vão colocar novamente a proposta do governo em votação.

Mais de 2 mil servidores, representando dois sindicatos da categoria (Sindicato dos Servidores da Saúde e Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem), se reuniram no estacionamento do Templo da Boa Vontade à espera do documento que traria novas propostas.

Confira o vídeo do momento da votação:

O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) propôs a criação de grupos de trabalho para debater como cumprir as leis que regem as categorias da Saúde, como a que garante isonomia da carga horária.

A previsão de pagamento de reajustes e gratificações, de acordo com o documento, permaneceu em outubro de 2016. Em relação ao retroativo dos reajustes, já que os aumentos salariais deveriam ocorrer a partir deste mês, o documento apenas diz que o assunto “está em análise” pela Procuradoria do Governo do DF.

Na proposta, o governo ainda manteve a multa diária de R$ 300 mil estabelecida pela Justiça caso os grevistas não voltem ao trabalho e informou que os servidores terão de repor os dias não trabalhados.

As medidas, que foram rapidamente apresentadas pelos líderes sindicais, não acalmaram os ânimos dos servidores. Indignados com a falta de novidade nas propostas, entoavam vaias e gritos pedindo greve por tempo indeterminado.

A decisão de adiar a votação da proposta dividiu os dois sindicatos. Para Marli Rodrigues, presidente do SindSaúde, a categoria precisava avaliar com calma o documento antes de decidir os rumos do movimento. Já João Cardoso, presidente do Sindate, discordou de forma incisiva. “Não mudou nada para a gente. Faltam propostas concretas. Propor a criação de grupos de trabalho para estudar nossas reivindicações não é garantia de nada. E, em termos de pagamento, continua a mesma coisa”, afirmou.

“Até agora o governador parece não saber que estamos lutando pela aplicabilidade de outras leis, como a isonomia da carga horária, e não só por reajuste”, reforçou o vice-presidente do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do DF (Sindate-DF), Jorge Viana.

Ao que parece, a greve deve ser mantida, contrariando as apostas dos governistas de que a categoria não teria força para continuar.

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