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Polícia Civil rejeita proposta salarial e GDF fará nova oferta

Durante encontro no fim da tarde desta terça-feira (2/8), duas novas propostas de reajuste foram discutidas. Governo estudará as sugestões e deverá enviar posicionamento antes da assembleia da categoria marcada para quarta (3)

atualizado

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concuro, polícia civil, perito criminal
1 de 1 concuro, polícia civil, perito criminal - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Após duas reuniões nesta terça-feira (2/8), representantes de sindicatos da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) rejeitaram as propostas de reajuste salarial apresentadas pelo Governo do Distrito Federal. Na manhã de hoje, o GDF ofereceu 7% em outubro de 2017; 10%, em outubro de 2018; e 10% no mesmo mês de 2019. Já no fim da tarde, durante um novo encontro, surgiram outras duas propostas.

A primeira estipula 23% em agosto de 2017; 4,75% em janeiro de 2018 e 4,5% em janeiro 2019. Na outra sugestão, os percentuais são de 10% em janeiro de 2017; 13% em agosto de 2017; 4,75% em janeiro de 2018 e 4,50% em janeiro de 2019.

O governo ficou de estudar as sugestões discutidas pela categoria e deverá enviar, antes da assembleia geral da PCDF marcada para a quarta-feira (3), um posicionamento. A primeira oferta do GDF afastava a possibilidade de paridade da Polícia Civil com a Polícia Federal, uma das reivindicações dos policiais. Os servidores alegam ter isonomia com os vencimentos da PF há 20 anos.

Os federais vêm discutindo uma nova tabela com o Ministério da Justiça. De acordo com o Sindicato de Delegacias de Polícia do DF, caso o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) não cumpra o acordo histórico, a segurança pública estará mais prejudicada ainda, às vésperas das Olimpíadas.

Em função da indefinição do governo sobre as reivindicações da categoria, existe agora a possibilidade de radicalização dos movimentos. Na assembleia de quarta (2), os policiais decidirão se vão iniciar uma greve geral. A ala mais radical da PCDF aponta, inclusive, possíveis boicotes durante os Jogos do Rio-2016.

Operação tartaruga
Desde 4 de julho, os agentes da Polícia Civil reduziram o ritmo de trabalho. Deixaram de realizar atividades que fogem de suas atribuições. Segundo o Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF), atualmente, “cada policial tem trabalhado com sobrecarga e muitas vezes exercendo funções de outros cargos”.

Os deputados Cláudio Abrantes (Rede) e Wasny de Roure (PT) participam das negociações. O chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, e o secretário de Fazenda, João Antônio Fleury, puxaram as discussões desta terça (2). O Sinpol-DF, o Sindicato dos Delegados de Polícia do DF (Sindepo-DF), a Associação dos Delegados de Polícia do DF (Adepol-DF) e o diretor-geral da PCDF, Eric Seba, também estiveram nas reuniões.

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