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Após 29 dias parados, professores decidem pelo fim da greve. Aulas voltam amanhã

Após os incidentes ocorridos nessa quarta-feira (11/11), quando os professores invadiram a Câmara Legislativa do DF e tentaram entrar a força no Palácio do Buriti, a categoria se reuniu em assembleia nesta quinta-feira (12) e decidiu pelo fim da greve, que já durava 29 dias. As aulas serão retomadas nesta sexta-feira. Aproximadamente 2 mil pessoas […]

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
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1 de 1 Rafaela Felicciano/Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Após os incidentes ocorridos nessa quarta-feira (11/11), quando os professores invadiram a Câmara Legislativa do DF e tentaram entrar a força no Palácio do Buriti, a categoria se reuniu em assembleia nesta quinta-feira (12) e decidiu pelo fim da greve, que já durava 29 dias. As aulas serão retomadas nesta sexta-feira. Aproximadamente 2 mil pessoas participaram da votação.

Em reunião com os líderes do movimento na noite de ontem, o GDF concordou em reconsiderar o corte do ponto dos dias parados e a multa diária imposta pela Justiça ao Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), de R$ 400 mil — o total já supera os R$ 11 milhões. No entanto, não deve haver modificação em relação às datas do reajuste e do retroativo dos servidores, que serão pagos, respectivamente, apenas no segundo semestre do ano que vem e em 2017.

Principais pontos da assembleia

  • Em votação dividida, os professores decidiram pelo fim da greve.
  • As aulas serão retomadas nesta sexta-feira (13).
  • A reposição dos dias perdidos durante a paralisação ainda será discutido com o GDF.
  • Os dias parados não serão descontados dos grevistas.
  • O GDF afirmou não tem condições de realizar o pagamento do reajuste neste ano. Esse era o principal ponto de reivindicação dos professores.
  • O movimento manteve o estado de greve.

 

Perdeu a cobertura em tempo real? Veja, então, como foi:

12:26 – A dispersão dos professores acontece de forma tranquila.

12:22 – Professores favoráveis à continuidade da greve rasgam propostas sugeridas pelo governo.

*Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles**
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12:20 – Rosilene Correa, diretora do Sinpro-DF, parabeniza a decisão da categoria e afirma que a divisão de opinião é normal. “No entanto, a maioria que decide. No nosso caso, foi para a suspensão da greve”, diz. Vale lembrar que o estado de greve está mantido.

12:15 – Os manifestantes começam a deixar a praça do Palácio do Buriti.

12:09Professores votam pelo fim da greve. Decisão foi apertada e muitos manifestantes queriam a continuidade do movimento. As aulas voltam nesta sexta-feira.

12:06 – “Recebi ameaças de que apanharia aqui. Quero saber se vamos ter que lutar contra a violência da polícia ou dos professores?”, questiona Rosilene Correa, do Sinpro-DF.

12:01 – A diretora do Sinpro-DF Rosilene Correa também defende o encerramento do movimento grevista. “Ninguém está aqui dizendo que a guerra terminou. O que fizemos foi dizer não a esse governo”, diz.

Rosilene Correa, do Sinpro-DF, defende o fim da greve.*Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles**
Rosilene Correa, do Sinpro-DF, defende o fim da greve.*Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles**

11:58 – O professor Gabriel Magno também defende o fim da paralisação e diz que continuará brigando pelos direitos da categoria, mas dentro da sala de aula.

Como que nós vamos voltar para a escola amanhã? Com a cabeça erguida de quem ficou 29 dias de greve, de quem enfrentou polícia, de quem fez greve de fome

Gabriel Magno, professor

11:52 – A professora Wiviane Farkas defende a mobilização da categoria e os avanços conquistados durante as negociações. “Essa greve começou no primeiro dia de governo quando esse governo teve a coragem de dizer que não tínhamos coragem. Ele rasgou uma lei que foi conquistada com muita luta. Esta categoria está dizendo que todas as vitórias que conquistamos não é um avanço? Isso é um grande erro”, afirma.

11:46 – O diretor do Sinpro-DF Washington Dourado também é vaiado e aplaudido pela categoria. “Apenas quatro integrantes da diretoria votou pela continuidade da greve. A nossa divergência aqui é a estratégia que devemos tomar daqui para frente. Fomos resistentes até agora. Nós mantemos a posição (de reinvindicar o pagamento do reajuste), apenas suspedemos a paralisação. A luta ainda vai ser grande”, diz.

*Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles**
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11:40 – Diretores do Sinpro-DF sugerem a suspensão da greve. Os professores que estão no local se dividem entre vaias e aplausos.

11:30 – O membro da diretoria do Sinpro- DF Cláudio Antunes critica a postura do GDF. “Precisamos lembrar neste momento que estamos enfrentando o governo mais neoliberal que o DF já teve, disposto a retirar os direitos que conquistamos como sindicato”, aponta.

11: 27 – As avaliações serão iniciadas. Essa é a parte em que os professores têm liberdade de falar à categoria.

11:23 – O diretor do Sinpro-DF Cleber Soares relembra os avanços conquistados desde ontem. “Conseguimos uma reunião (com o GDF) porque estávamos aqui, no gramado do Buriti. No encontro conseguimos falar, mais uma vez, sobre aquilo o que nos perturba”, afirmou.

Professores se organizam para falar no carro de som do sindicato*Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles**
Professores se organizam para falar no carro de som do sindicato*Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles**

11:13Professores aplaudem os manifestantes que invadiram e fizeram greve de fome na Câmara Legislativa.

11:10 – A professora aposentada Maria Holanda Lopes Carvalho, um dos icones das manifestações da categoria, subiu no caminhão para fazer o que faz a cada assembleia: cantar uma canção em homenagem ao movimento. Vestida como se estivesse em luto e carregando uma cruz, ela canta a volta do endurecimento policial contra a manifestação popular.  “Precisei viver até hoje para vivenciar, em plena democracia, professor apanhar. Foram alunos nossos que deveriam nos respeitar”, diz um trecho da música.

11:04 – O deputado Wasny de Roure foi chamado para fazer uma saudação à assembleia. “Educador é muito maior que um simples funcionário público. Vocês têm minha absoluta solidariedade. Vocês sim dão à vida pública um sentido de ser”, afirma. Durante a confusão de ontem, o deputado foi atingido com spray de pimenta disparo pela polícia que fazia a segurança no Palácio do Buriti.

*Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles**
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10:50 – A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) sobe ao carro de som e diz que a categoria aprendeu muito com o movimento.

Vocês enfrentaram projetos de governo, a tentativa de derrotar os sindicatos dos professores. Se saírem dessa greve, saem vitoriosos

Erika Kokay, deputada federal

Segundo ela, a confusão de ontem teve pontos positivos. “Com vocês, a polícia aprendeu que não se prende professor. Eles recuaram”, diz.

*Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles**
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10:44 – De acordo com estimativas da Polícia Militar, aproximadamente 2 mil pessoas estão na praça em frente ao Palácio do Buriti.

10:42 -O professor Rodrigo Rodrigues, da executiva da Centras Única dos Trabalhadores, afirma que a CUT está junto com o movimento, independentemente da posição tomada na assembleia de hoje. “O governador teve que assumir posição. Infelizmente, este é o governo com vamos ter que lidar nos próximos três anos. Temos que defender o serviço público da cidade, sempre”, alerta.

10:38 – Até o momento, o trânsito flui bem na região da assembleia.

*Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles**
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10:33 – Policias posicionados em frente a sede do Executivo Local

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10:30 – Professores se reúnem no mesmo lugar das últimas assembleias: a praça em frente ao Palácio do Buriti.

*Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles**
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10:20 – Eis as principais propostas do comando da greve. Como adiantado ontem pelo Metrópoles, os líderes do movimentos irão sugerir a suspensão da paralisação.

10:15 – Eis a proposta do governo.

10:09 – Professores começam a chegar na praça e os policiais se organizam em frente ao Buriti.

*Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles**
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10:06 – Após uma quarta-feira tensa, com direito a invasão à Câmara Legislativa e tentativa de entrada à força no Palácio do Buriti, os professores se reúnem novamente nesta quinta-feira, em frente à sede do Executivo local, para votar pela continuidade ou não da paralisação da categoria.

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