Vigilante do ginásio de esportes da Candangolândia é assassinado
Os criminosos fugiram com o carro da vítima. O caso é investigado pela 11ª Delegacia de Polícia (Núcleo Bandeirante)
atualizado
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Um vigilante foi morto a tiros na manhã desta sexta-feira (21/7), no Ginásio de Esportes da Candangolândia. O homem, que não estava armado, se trancou na guarita na hora do assalto, por volta das 6h30. Imagens obtidas em primeira mão pelo Metrópoles mostram que dois bandidos tentaram entrar na portaria e, após arrombarem a porta, invadiram a unidade e dispararam contra Carlos (veja vídeo abaixo).
De acordo com a Polícia Militar, uma equipe patrulhava a região quando foi informada por moradores de que o portão do ginásio tinha sido derrubado por um carro que saiu em alta velocidade. Os policiais entraram no local e encontraram o vigilante, identificado como Carlos Carvalho Pereira, de 51 anos, sem vida.
Inicialmente, a polícia identificou marcas de tiros na porta da guarita, mas a suspeita é de que os disparos possam ter sido feitos em outra tentativa de assalto no local.
Um dos vigilantes que iria render Carlos contou que a troca do plantão ocorreria às 7h. Quando ele chegou, disse que os assaltantes ainda estavam no local. “Eu fui para a guarita e vi o corpo dele debruçado sobre a mesa da guarita. Fiquei sem reação. Corri e chamei os vizinhos”, disse.
O trabalhador era contratado da Brasfort, que presta serviço para o GDF. O caso é investigado pela 11ª Delegacia de Polícia (Núcleo Bandeirante).
Veja o momento em que os bandidos invadem a guarita:
Os ladrões fugiram no carro que é do genro da vítima, um Volkswagen Gol. Por volta das 9h30, o veículo foi encontrado abandonado.
Imagens mostram o momento da fuga dos bandidos:
Os vigilantes que trabalham no ginásio informaram que casos de assaltos são recorrentes. Eles disseram à reportagem que recentemente um deles teve uma arma furtada e, desde então, trabalham desarmados por determinação da empresa.
Segundo os amigos, Carlos era um homem tranquilo, trabalhador e pai de família. Ele também era dono de uma floricultura.
O tenente Alexandre Matos também deu detalhes sobre o caso. Confira: