Ex-caseiro é suspeito de matar médica em Sobradinho II. Veja vídeos
Imagens captadas pelas câmeras da residência de um vizinho revelam que homem entrou na casa por volta de 19h da segunda-feira (6/6) e saiu com o carro da moradora horas depois
atualizado
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A Polícia Civil do Distrito Federal já tem o principal suspeito de assassinar a médica Isabel Leal, encontrada morta em sua casa nessa quarta-feira (8/6). O caseiro Rafael Silva de Jesus teria entrado na casa por volta de 19h da segunda (6), amarrado e amordaçado a vítima e então assaltado a residência. Uma hora e meia depois, ele saiu do local com os objetos roubados e o carro da moradora. A conclusão foi possível graças às imagens captadas por câmeras de segurança, tanto na residência da vítimas quanto na de vizinhos.
Rafael teria sido demitido na sexta (3) e retornado à casa. O delegado responsável pelo caso afirma que o suspeito é visto nas imagens captadas dentro da casa de Isabel. “Apesar de ele ter levado os computadores, tivemos acesso a um HD com as gravações que revelam a identidade do autor do crime”, relata. O caseiro havia se mudado para o DF recentemente e contava com mandados de prisão por roubo, expedidos em Minas Gerais.
O homem levou aparelhos eletrônicos, dinheiro, pertences diversos, além do carro da vítima, um Chevrolet Prisma de cor prata. O delegado do caso pede para que, caso alguém veja o veículo, entre em contato com a polícia.
O laudo da perícia, que apontará as causas da morte de Isabel, ainda não foi divulgado, mas os investigadores acreditam que a mulher possa ter morrido de asfixia, uma vez que foi deixada amordaçada por quase dois dias.
A médica que trabalhava na Secretaria de Saúde foi encontrada amarrada e morta em sua residência no Condomínio Serra Azul, em Sobradinho II, após o novo caseiro, Geime Alves, estranhar o fato de a moradora não atender o interfone. O funcionário acionou os bombeiros, que foram ao local e se depararam com o corpo da vítima.
Segundo vizinhos, Isabel era bastante preocupada com a segurança da rua. “Ela que criou o grupo no WhatsApp para denunciarmos movimentos estranhos. Ela também pediu para que colocássemos câmera na rua”, conta Lusinete Sousa, 53 anos. A casa da médica teria ao menos oito câmeras de segurança.