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Policial civil é assassinado no Cruzeiro

O agente aposentado foi encontrado morto, com um ferimento na cabeça e a perna quebrada ao lado do carro. Ele teria sido arremessado do capô do veículo em que os bandidas fugiam

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
César Everardo Dill de Quadros
1 de 1 César Everardo Dill de Quadros - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O agente aposentado da Polícia Civil do DF César Everardo Dill de Quadros, 51 anos, foi assassinado às 4h15 desta sexta-feira (17/6), na quadra 4 do Cruzeiro Velho.

Reprodução/Facebook

A reportagem do Metrópoles obteve informações de que o policial chegava em sua casa quando observou ladrões tentando roubar rodas de um veículo, estacionado na rua. César então resolveu abordar os criminosos, mas eles entraram em um carro e arrancaram. O agente se agarrou no capô para evitar a fuga.

Com o movimento brusco do automóvel, ele acabou arremessado para longe. Na queda, bateu a cabeça e fraturou a perna. Os ladrões abandonaram o carro e fugiram a pé do local.

De acordo com a ocorrência, um motoqueiro de vigilância do bairro encontrou o agente caído na calçada, ao lado do carro. Uma equipe do plantão da 3ª Delegacia de Polícia (Cruzeiro) compareceu ao local e o Corpo de Bombeiros foi acionado, mas o policial já estava morto.

O automóvel que teria sido usado no crime foi recolhido e levado ao Instituto de Criminalística para perícia.

Vizinhos não viram nada
Moradores da quadra afirmam que não perceberam movimentações estranhas durante a madrugada. “Acordei cedo para trabalhar e me espantei quando sai na rua com a presença de policiais. Não ouvi nada durante a noite”, contou Roberto Aguiar, que reside em frente ao local do crime.

Segundo vizinhos, a região não tem histórico de crimes violentos. “Alguns moradores pagavam a ronda particular, mas era para evitar pequenos furtos em carros, que acontecem de vez em quando. Mas, normalmente, aqui é bem tranquilo, as pessoas ficam na rua até tarde”, disse o professor Roberto Rodrigues.

Vizinhos e parentes, incluindo filhos e irmãos de César, também foram ouvidos na 3ª DP durante a manhã para ajudar nas investigações.

A Polícia Civil informou que o agente estava aposentado por motivo de doença. Não andava armado, mas mantinha a identidade policial. Os vizinhos relatam que a vítima era uma pessoa reservada, que costumava apenas passear com o cachorro pela região.

O crime ocorreu três dias depois da morte da estudante de jornalismo Jéssica Leite, 20 anos. Ela foi encontrada agonizando, após ser atingida por uma única facada no peito, em um Ponto de Encontro Comunitário de Taguatinga. A Polícia Civil ainda investiga o caso. Veja o temos até agora sobre a morte de Jéssica.

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