Polícia procura estuprador que tentou matar vítima a pedradas

A Polícia Civil está à caça de um criminoso brutal. Na tarde desta sexta-feira (29/4), a corporação divulgou o retrato falado do homem que estuprou e tentou matar uma jovem de 22 anos. O crime ocorreu em Taguatinga Sul, em 14 de abril. A investigação, conduzida pela 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul), conta com uma série de imagens de uma câmera do circuito de segurança de um dos prédios próximo ao local onde a vítima foi atacada.

Magro, de cor parda, e medindo 1,72 m de altura, o criminoso trajava camiseta branca, calça jeans e tênis alaranjado quando abordou a mulher, que seguia para o trabalho, por volta das 7h. Na ocasião, o suspeito dominou a vítima e anunciou um assalto. No entanto, depois de pegar a bolsa com documentos e um celular, o homem obrigou a vítima a caminhar até um matagal, na quadra QSD 32.

 

Espancamento
Após ser estuprada, a mulher foi brutalmente espancada. Ela sofreu traumas no rosto e na cabeça depois de levar várias pedradas. O criminoso ainda a estrangulou, na tentativa de matá-la. Segundo o delegado-chefe da 21ª DP, Alexandre Nogueira, a vítima lutou durante todo o tempo.

Naquele momento, ela arranhou o peito dele e deu várias mordidas em seu queixo. Pelos relatos da vítima, o autor se cansou de tentar matá-la e a abandonou. No entanto, a moça ficou muito machucada

Alexandre Nogueira, delegado-chefe da 21ª DP

Profissionais do Instituto de Identificação da Polícia Civil produziram o retrato falado do autor baseado nos relatos da vítima. Qualquer informação que possa ajudar na prisão do criminoso poderá ser feita através do Disque Denúncia,197; pelo WhatsApp, 8626-1197; ou nos telefones da 21ª DP: 3207-7882 e 3207-7851. As denúncias são totalmente sigilosas.

Emilly Cristiny
O caso ocorre no mesmo mês em que o estuprador e assassino de Emilly Cristiny de Almeida da Silva foi condenado. Robson Gonçalves, 25 anos, cometeu o crime em 14 de junho de 2015, no Parque do Cortado, em Taguatinga Norte. Robson, que já cumpre pena em regime fechado no Complexo Penitenciário da Papuda, foi condenado a 32 anos e 9 meses de reclusão, pelo Tribunal do Júri de Taguatinga, no dia 7/4.

Segundo a denúncia do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), o acusado teria atraído a vítima, que tinha 14 anos na data do crime, para um local afastado no parque, onde consumou a violência sexual, o homicídio triplamente qualificado — motivo torpe, cruel e meio que dificultou a defesa da vítima — e a ocultação de cadáver.