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Polícia Civil faz a maior apreensão de crack da história do DF. Veja vídeo

Foram apreendidos 170 quilos da droga, quantidade suficiente para a revenda de 680 mil doses do entorpecente. Duas pessoas foram presas

atualizado

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Divulgação/PCDF
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1 de 1 IMG_1826 - Foto: Divulgação/PCDF

A Polícia Civil do DF prendeu dois homens, sendo um deles o líder de uma organização criminosa que tinha ramificações no Distrito Federal e nos estados de Rondônia e Goiás, e apreendeu 170 quilos de crack, quantidade suficiente para a revenda de 680 mil doses da droga. O crack estava escondido em um caminhão (vídeo).

É a maior apreensão do entorpecente na história do Distrito Federal, segundo o delegado da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord), Rodrigo Bonach.

 

Pelo menos 35 policiais atuaram na operação, batizada de Mosaico, que apreendeu também caminhões que faziam a entrega da droga em compartimentos escondidos, uma caminhonete e dois carros de passeio.

As investigações começaram há um ano. Segundo o delegado Bonach, o líder da quadrilha, Luciano Campos, 43 anos, morava no Gama e mantinha duas fazendas no município de Campos Belos (GO), que serviam de entreposto para a operação do tráfico.

Sinomar e Leandro presos na Operação Mosaico
Sinomar e Leandro presos na Operação Mosaico

Patrimônio
Dentro das propriedades foram apreendidos diversos documentos, espingarda, joias e veículos. Ainda de acordo com o titular da Cord, a droga vinha de Rondônia, passava pelas fazendas e dali era distribuída para o DF, Goiás e estados do Nordeste.

O caminhão apreendido pela polícia era conduzido por Sinomar Ferreira de Sousa, 37 anos, que foi preso em flagrante. “Acompanhamos essa droga até Campos Belos, onde efetuamos as prisões. Luciano agiu com violência, tentou uma fuga cinematográfica, furou o bloqueio policial e invadiu a cerca da fazenda. O carro ficou destruído”, detalhou Bonach.

Luciano já havia sido preso no DF em 1994, também por tráfico de drogas. Em 1995, ele foi autuado por se envolver em um motim de presos no Complexo Penitenciário da Papuda. Atualmente, o criminoso estava em liberdade condicional. O patrimônio de Luciano está avaliado em ao menos R$ 2 milhões. Entre os bens estão imóveis, fazendas e veículos.

“Apesar da grande quantidade de dinheiro, ele evitava chamar atenção com objetos caros. Tinha uma camionete de luxo que usava apenas em viagens”, disse o delegado. O traficante responderá por tráfico interestadual de drogas, associação para o tráfico, resistência à prisão, posse ilegal de arma de fogo e lavagem de dinheiro, uma vez que o lucro do tráfico era lavado nos negócios das duas fazendas.

Se condenado, a pena pode variar de 14 a 42 anos de prisão. Sinomar não tinha antecedentes criminais. Se condenado pode cumprir de oito a 25 anos de reclusão por tráfico interestadual de drogas, associação para o tráfico.

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