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Polícia apura denúncia de estupro de menor em festa junina no Park Way

A ocorrência foi registrada na Delegacia da Criança e do Adolescente. Segundo as primeiras informações, a jovem teria sido abusada por outros três menores de idade em evento na igreja Imaculado Coração de Maria

atualizado

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Silhouetted view of woman standing at red light district
1 de 1 Silhouetted view of woman standing at red light district - Foto: IStock

A Polícia Civil investiga a denúncia de estupro de uma adolescente que teria ocorrido durante uma festa junina da igreja Imaculado Coração de Maria, no Park Way. O evento reuniu centenas de pessoas no último fim de semana. A ocorrência foi registrada na Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA 2) de Taguatinga, na terça-feira (7/6), e transferida para a DCA do Plano Piloto. Segundo as primeiras informações, a jovem teria sido abusada por outros três menores de idade, o que configuraria estupro coletivo.

Como nem todos os envolvidos foram ouvidos ainda, a Polícia Civil destaca que é necessário coletar todos os depoimentos para saber o que ocorreu. Um laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontará se houve conjunção carnal.

Inicialmente, a Polícia Civil tratou a denúncia como a mesma do médico Alexandre Paz, contada pelo Metrópoles, que atendeu uma menina de 11 anos que havia sido dopada e violentada em uma festa na escola. Mas, depois, a corporação esclareceu se tratar de duas ocorrências distintas.

Ao registrar o boletim (BO) juntamente com a família, a garota de 13 anos explicou que a irmã a deixou na festa junina. No local, contou que encontrou algumas amigas e ingeriu vários tipos de bebida. Informou, ainda, que perdeu a consciência e só acordou no dia seguinte, na casa de uma colega, que teria contado a ela sobre o possível estupro. Ainda no registro da ocorrência, a menor afirmou que a amiga disse a ela que enquanto estava desacordada, três adolescente a teriam violentado.

Igreja não registrou
Ao Metrópoles, o diácono da paróquia, que não quis dar o nome à reportagem, garantiu por telefone que o caso não foi registrado dentro da igreja. “Após o evento, fizemos uma reunião com os organizadores para saber se houve algum problema e, em nenhum momento, esse caso foi citado. É uma novidade para mim. Tenho certeza que isso não ocorreu aqui dentro”, disse.

O religioso explicou que o evento teve o efetivo de 30 seguranças particulares, duas viaturas da Polícia Militar, com seis policiais em cada veículo, e uma viatura do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), que controlava o trânsito na região.

O diácono lembrou que do lado de fora da igreja haviam vários grupos de pessoas bebendo. “Não temos controle do que ocorre fora da igreja, mas tenho certeza que isso não pode ter acontecido aqui porque tínhamos pessoas cuidado das crianças o tempo inteiro”, afirmou.

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