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PM morre após arma do colega disparar. Tiro acertou a cabeça da vítima

De acordo com a ocorrência registrada, a viatura estava com problema na ignição. Os componentes da guarnição tiveram que empurrar o veículo, momento em que a arma de um deles disparou, atingindo acidentalmente Marcelo de Lima Chimiti, que estava na direção

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O sargento da Polícia Militar Marcelo de Lima Chimiti, 47 anos, morreu, na manhã deste sábado (27/8), após ser atingido na cabeça por um disparo de arma de fogo. O autor do tiro foi identificado como outro policial militar, que trabalhava com a vítima no momento do incidente. O caso ocorreu atrás do Centro Educacional 427, em Samambaia, e foi registrado na 26ª Delegacia de Polícia.

Segundo a Polícia Civil, três PMs, dentre eles o Marcelo Chimiti, estavam acompanhando um carro, que trafegava na contramão da via. Durante a perseguição, o sargento Chimiti perdeu o controle da viatura e colidiu contra o meio fio, desligando o motor do veículo.

De acordo com os policiais, a viatura estava com problema na ignição. Os componentes da guarnição tiveram que empurrar o veículo, momento em que a arma de um deles, uma pistola .40 da marca Taurus, disparou, atingindo Marcelo, que estava na direção. Na ocorrência, a Polícia Civil descreve o tiro como acidental.

A vítima foi socorrida para o Hospital Regional de Samambaia (HRSam), mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O condutor do veículo que estava sendo perseguido pelos policiais foi apresentado na 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga), pois estava com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida.

A Polícia Militar informou que os fatos que detalham a dinâmica do ocorrido ainda estão sendo apurados, mas adiantou que o tiro foi disparado dentro da viatura. “Informações preliminares indicam que o disparo ocorreu no momento do impacto do carro com o meio fio e foi feito pelo sargento que estava no banco de trás. A bala se alojou na cabeça, perto da orelha direita. Mas, como temos versões distintas, é preciso aguardar o resultado da perícia”, explicou o tenente-coronel Samuel Pereira Gomes, comandante do 11º Batalhão de Polícia, no qual a vítima trabalhava. O sargento Chimiti estava na corporação há 28 anos.

Os dois militares que estavam no local no momento do incidente foram afastados e receberão apoio psicológico. O caso foi levado para a corregedoria da PM. A família de Chimiti também recebe apoio da polícia. Ele era casado e deixou dois filhos.

A corporação ressaltou que, por tratar-se de situação relativa a policiais militares, as normas legais determinam que a PMDF realize todos os procedimentos processuais para elucidar o que aconteceu, tais medidas já foram iniciadas.

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