metropoles.com

Em primeira mão: Polícia Civil prende suspeitos de matar servidor do Senado na porta de escola no Guará II. Veja vídeos

Eli Roberto Chagas foi morto em 2 de fevereiro enquanto esperava os filhos saírem da aula. O carro dele foi roubado. Entre os presos estão dois irmãos maiores de idade

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Fotos: Rafaela Felicciano/Metrópoles
c0963da6-f527-4413-adad-aeb2882db27c
1 de 1 c0963da6-f527-4413-adad-aeb2882db27c - Foto: Fotos: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (17/2), agentes da Polícia Civil foram às ruas capturar os suspeitos de matar Eli Roberto Chagas, morto em 2 de fevereiro enquanto esperava os filhos na porta da escola. O crime ocorreu no estacionamento do colégio Rogacionista, na quadra QE 38, do Guará II. Filype Espíndola, 22 anos, acusado de matar o servidor do Senado; Milton Espíndola, 25, irmão de Filype, que ajudou na fuga; e Márcio Marçal, 35 anos, cabeça da quadrilha, foram presos em Valparaíso (GO), numa casa alugada. O trio era especializado no roubo e desmanche de veículos.

A polícia chegou ao grupo depois de denúncias anônimas e analisar imagens de câmeras de segurança dos locais onde os criminosos passaram. Eric Seba, diretor-geral da Polícia Civil do DF (PCDF), disse que as prisões são uma resposta à sociedade: “Foi um crime bárbaro. Apesar das especulações sobre a demora nas investigações, acredito que a polícia fez um trabalho extremamente técnico.” Homens da Divisão de Operações Especiais (DOE) e o helicóptero da corporação ajudaram nas buscas e prisão dos suspeitos.

Veja o vídeo com a chegada dos presos:

 

 

3 imagens
Outro suspeito, Milton, preso pela PM em Valparaíso
Um terceiro homem, Marçal, seria o líder do grupo
1 de 3

Segundo a polícia, Filype seria o assassino do servidor*Fotos: Rafaela Felicciano/Metrópoles**

2 de 3

Outro suspeito, Milton, preso pela PM em Valparaíso

3 de 3

Um terceiro homem, Marçal, seria o líder do grupo

 

Rafaela Felicciano/Metrópoles
Os suspeitos chegaram em um comboio, com policiais fortemente armados, com quatro viaturas do Departamento de Polícia Especializada*Rafaela Felicciano/Metrópoles**

 

O crime
O latrocínio (roubo seguido de morte) foi registrado por volta das 11h40. Na época do crime, a polícia chegou a divulgar que um adolescente vestido com uniforme de outra escola teria anunciado o assalto e levado o Corolla prata de placa PAN-3286, que a vítima havia acabado de retirar da concessionária. O menor teria disparado três vezes, sendo que apenas um dos tiros acertou Eli, que era servidor do Senado Federal.

O servidor saiu do carro logo que foi abordado e correu, sendo atingido em seguida. Eli era pai de dois alunos na escola – um rapaz do primeiro ano do ensino médio e uma menina do ensino fundamental.

LEONARDO ARRUDA/ESPECIAL PARA O METRÓPOLES
Servidor foi morto no estacionamento da escola*Leonardo Arruda/Especial para o Metrópoles**

 

Helinton Chagas, um dos irmãos de Eli, esteve na 4ª Delegacia de Polícia no Guará na manhã desta quarta para obter informações sobre a prisão. “Sabemos que não vai trazer ele de volta. Eles vão cumprir alguns anos na prisão, mas para a família a pena é perpétua”, disse.

Perfil falso
Uma polêmica envolve o nome do servidor na internet: um perfil no Facebook com as informações dele está ativo e comenta em posts na rede social. Além do nome e da foto, a página traz detalhes como a profissão e a região administrativa em que Chagas morava. A formação acadêmica do analista também está discriminada.

Reprodução
*Reprodução**

 

A página publicou, na última sexta-feira (12/2), um link para um livro que trata da libertação da alma no plano pós-morte. De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o perfil não será investigado por não se tratar de crime. Ainda segundo a corporação, cabe ação cível por danos morais e violação de imagem. No entanto, para que a página seja retirada do ar, os familiares devem entrar com um processo na Justiça.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?