Delegado acompanhou notificação ao Sinpol a pedido da Justiça
É o que esclarece comando-geral da Polícia Civil do DF. Participação de policial causou revolta na categoria
atualizado
Compartilhar notícia
A direção da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) afirma que o delegado responsável por acompanhar um oficial de Justiça na notificação de um dos diretores do Sindicato do Policiais Civis (Sinpol) agiu por solicitação do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), que considerou o movimento ilegal e estipulou multa de R$ 50 mil por dia caso os agentes não voltassem ao trabalho. A Justiça pediu apoio da corporação depois de ter tentado notificar a presidência do sindicato por duas vezes, no dia 4 deste mês, e não conseguir (veja documento).
Nesta quinta-feira (10/9), o delegado Lúcio Valente foi com o oficial até o local de trabalho de um dos diretores do sindicado, no prédio da antiga Corregedoria de Polícia, no Setor de Indústrias e Abastecimento (SIA). O caso causou revolta no Sinpol. O presidente da entidade, Rodrigo Fernandes Franco, gravou um vídeo reclamando do comportamento e dizendo que “jogaram gasolina no movimento”.
Nota completa da Direção-Geral da Polícia Civil:
Desde ontem (9/9), foi solicitado à PCDF prestar apoio ao servidor do TJDF no sentido de acompanhar o mesmo quando do cumprimento da determinação judicial, isso em respeito à instituição Policial Civil, uma vez que poderia ser necessário acesso a unidades policiais, o que foi deferido pela Direção-Geral, tendo sido designada a CGP (Corregedoria-Geral da Polícia) para prestar o que se fizesse necessário.