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Corregedoria começa a ouvir todos que tiveram contato com Luís Cláudio

Motorista da Caixa foi encontrado morto dentro da cela da 13ª DP, em Sobradinho. Polícia afirma que foi suicídio. Família contesta

atualizado

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Reprodução/Arquivo Pessoal
Luís Cláudio Rodrigues
1 de 1 Luís Cláudio Rodrigues - Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

A Corregedoria da Polícia Civil, responsável por investigar o caso do motorista da Caixa Econômica Federal (CEF) Luís Cláudio Rodrigues, 48 anos, encontrado morto em uma cela da 13ª Delegacia de Polícia (Sobradinho), na última sexta-feira (14/7), começou a ouvir todos que tiveram contato com o homem no dia em que ele morreu. Os investigadores afirmaram ao Metrópoles que o laudo pericial não vai se restringir apenas à delegacia, mas que irão considerar todas as hipóteses e refazer o trajeto percorrido por Luís naquele dia. A polícia afirma que trata-se de suicídio. Os familiares não acreditam na tese e falam em assassinato.

Neste primeiro momento, os policiais estão colhendo depoimentos de pessoas que viram o motorista dentro e fora da unidade policial. Agentes públicos que conduziram a ocorrência também serão intimados a depor. O PM que abordou Luís Cláudio já foi notificado.

Por meio de nota, a Divisão de Comunicação da Polícia Civil informou que os laudos periciais estão em fase de elaboração e serão concluídos e liberados no prazo de até 30 dias.

No entanto, os integrantes da corregedoria acreditam que tanto o laudo quanto os outros exames que foram solicitados sejam entregues antes mesmo do prazo. Ainda de acordo com a Polícia Civil, todo e qualquer motivo sobre a causa da morte apontado antes da conclusão da perícia é especulação.

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) também vai acompanhar o caso. À reportagem, a assessoria de imprensa informou que, por enquanto, os promotores responsáveis aguardam as conclusões das investigações para se manifestar. A família de Luís Cláudio vai enviar fotos do corpo ao MPDFT. Para eles, as imagens vão contra a declaração inicial da polícia de que o homem não apresentava lesões externas.

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Parte das costas com hematomas
Área das costas com uma espécie de furo
Vários hematomas no braço esquerdo
Hematomas no braço esquerdo
Ferimento no braço direito
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Parte das costas com hematomas

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Vários hematomas no braço esquerdo

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Hematomas no braço esquerdo

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Ferimento no braço direito

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Hematomas no braço esquerdo

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Luís Cláudio participava de eventos familiares e tinha vida social ativa. Isso, segundo a família, contesta informação da polícia de que ele estava com depressão
Amigos fizeram uma homenagem a ele neste domingo, pedindo justiça
Luís Cláudio era motorista da presidência da Caixa Econômica Federal
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Fotos de família mostram que o motorista era uma pessoa bem alegre

Arquivo pessoal
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Luís Cláudio participava de eventos familiares e tinha vida social ativa. Isso, segundo a família, contesta informação da polícia de que ele estava com depressão

Arquivo pessoal
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Amigos fizeram uma homenagem a ele neste domingo, pedindo justiça

Reprodução/Arquivo Pessoal
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Luís Cláudio era motorista da presidência da Caixa Econômica Federal

Arquivo pessoal

Imagens
Imagens do circuito interno de uma câmera de segurança fixada na rua flagraram o momento em que o carro que Luís dirigia envolveu-se em uma colisão com o automóvel do policial militar, por volta das 15h de sexta. Nas gravações, é possível ver que o sargento da Rotam aborda o motorista, o retira do carro e o leva até a calçada. A partir deste momento, uma árvore cobre a captação das imagens e não é possível saber o que aconteceu.

Em entrevista ao Metrópoles na terça-feira (18), o policial militar que o abordou e acionou uma viatura para levá-lo preso disse que algemou, mas não agrediu o homem. Nesta quarta (19), ele reafirmou que em nenhum momento viu alguém bater em Luís Cláudio. “O meu contato com a família foi tranquilo. Eles até me convidaram para uma feijoada na casa deles. Não sabemos de onde estão vindo tantas informações desencontradas”, afirmou o militar.

“A minha preocupação neste momento é de proteger a minha esposa e o meu filho. Tenho recebido ameaças pelas redes sociais, imprimi tudo e vou registrar o boletim na 13ª DP, onde tudo ocorreu. Eu não tive nenhuma culpa. Já havia saído da delegacia há duas horas quando o corpo foi encontrado na cela. Ele foi deixado no local, vivo e sem lesão”, argumentou.

Veja as ameaças e o carro do PM, após a batida:

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
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