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Contra insegurança, Rollemberg promete atendimento imediato a chamados da população pelo 190

GDF garante que vai reforçar equipes da Central Integrada de Atendimento e Despacho (Ciade). Hoje, espera varia entre 10 e 12 minutos, segundo governo

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1 de 1 5888be03-7bf1-478e-92df-74d79abec000 - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O atendimento da Central Integrada de Atendimento e Despacho (Ciade) ficará melhor e mais ágil. A promessa é do Governo do Distrito Federal em uma resposta à onda de violência que tem tirado o sono dos brasilienses.  Primeiro canal de atendimento à população, o serviço ganhará novos servidores e será modernizado. Hoje, o tempo para atender a chamada de um cidadão varia entre 10 e 12 minutos. A intenção é chegar ao pronto-atendimento.

Para isso, serão remanejados servidores administrativos da Secretaria de Segurança Pública e Paz Social, que pertencem às forças policiais. Considerado o gargalo da Ciade, o 190, para chamados destinados à Polícia Militar, terá reforço de 40% no número de pessoal. Assim, passará de 77 atendentes para 107. O reforço dos profissionais é imediato, segundo informou o governador Rodrigo Rollemberg (PSB), em entrevista coletiva nesta quarta-feira (20/1).

Atualmente, todo o serviço da Ciade é integrado. Com as mudanças, outros números de emergência também receberão reforços. O Corpo de Bombeiros (193) terá acréscimo de mais nove profissionais, além dos 41 já existentes. A Polícia Civil passará de 18 para 20 servidores do sistema e a Defesa Civil manterá os 20. Além disso, haverá uma modernização tecnológica do sistema para que seja feito um mapeamento em tempo real das ocorrências.

De acordo com a secretária responsável pela pasta, Márcia de Alencar, desde 2003, quando a Ciade foi criada, não houve acréscimo no número de servidores para atender aos chamados. “Tínhamos uma população de 1,9 milhão; hoje temos 2,9 milhões de habitantes e não havia um redirecionamento dos serviços internos da Ciade. Precisamos alcançar o padrão de atendimento dos outros serviços, como o 199 da Defesa Civil. Eles têm 50 homens  para prestação de serviços em situações de desastres e acidentes”, afirmou.

Situação padrão
Para ela, o DF mantém um nível de qualidade de vida elevado. “Não podemos transformar determinados fatos em situação padrão”, disse, ao se referir à onda de assaltos registrada no início de 2016 no DF. A secretária destacou ainda que o desafio deste ano será reduzir os crimes contra o patrimônio.

O anúncio das mudanças e da criação de um Comitê Executivo Operacional para requalificar o atendimento e o despacho do serviço;  capacitar os atendentes e despachantes e garantir as ações para a descentralização do despacho, foi realizado no Salão Nobre do Palácio do Buriti.

Na ocasião, o governador lembrou os números positivos após a criação do programa Pacto pela Vida e afirmou continuar perseguindo a redução dos crimes. “Tivemos redução no número de homicídios, no número de estupros e outros. Em relação aos roubos a coletivos, que tiveram crescimento de 6% ao longo do ano passado, a Polícia Militar já está viajando junto com a população. Às vezes fardados, às vezes à paisana”, garantiu.

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