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Chef de cozinha acusado de pedofilia é solto em menos de 24 horas

Para a magistrada, a base de sua decisão está no “princípio constitucional da inocência presumida”

atualizado

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Renan Felipe Lang
1 de 1 Renan Felipe Lang - Foto: Divulgação

O chef de cozinha Renan Felipe Lang, 30 anos, foi solto logo após ter sido preso em flagrante com material pornográfico infantil no apartamento em que mora, no Plano Piloto. A decisão foi tomada pela juíza Pollyana Kelly Maciel Medeiros Martins Alves, do Tribunal Regional Federal, que deu parecer favorável ao acusado.

Para a magistrada, a base de sua decisão está no “princípio constitucional da inocência presumida”. O fato de o acusado não ter passagens pela polícia anteriormente e trabalho fixo contribuiu para o parecer. Lang chegou a ser levado para a Penitenciária da Papuda, mas recebeu o alvará de soltura logo em seguida. Não foi necessário pagar a fiança arbitrada pela Polícia Federal no valor de R$ 35,2 mil.

O chef precisa comparecer mensalmente à Justiça. Está proibido de viajar e, caso queira trocar de endereço, precisa avisar ao juiz. Renan Lang nasceu em Blumenau (SC), filho do ex-presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), Wilson Lang, e de Fádia Mara Lang, dirigente da União dos Escoteiros do Brasil. Formou-se em gastronomia pelo Instituto de Ensino Superior de Brasília (Iesb) e trabalha no restaurante da família Yamas Toda Hora Gourmet.

Operação
A Operação Hang Loose da Polícia Federal foi deflagrada na sexta-feira (26/8) para reprimir o armazenamento, compartilhamento e produção de imagens com pornografia infantil na internet.

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Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em Ceilândia, Riacho Fundo, Asa Sul e Asa Norte. Renan Felipe Lang foi preso em flagrante com diversos materiais com conteúdo proibido.

“É grande a quantidade de material recolhido. Será feita uma perícia para comprovar se o acusado, além de compartilhar e armazenar, também participava dos abusos. Chegamos até ele por meio de provas robustas. Há suspeita de que ele seja integrante de uma rede de pedofilia”, explicou ao Metrópoles o delegado Stenio Santos Sousa, coordenador da operação.

As investigações tiveram início em 2013 com a prisão de uma pessoa que guardava material pornográfico envolvendo crianças no Paraná. Após essa prisão, verificou-se a troca de mensagem por correio eletrônico com outras pessoas, dentre as quais o homem preso na operação.

 

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