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Após discussão de casal, homem morre baleado em bar da Asa Norte

De acordo com a Polícia Civil, Argos Madeira da Costa teria atirado em ex-companheiro de uma amiga. Ele está foragido

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bar, asa norte, servidor do senado
1 de 1 bar, asa norte, servidor do senado - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Uma discussão entre um casal recém-separado acabou em morte na madrugada desta segunda-feira (30/1), num bar na 312 Norte. Segundo informações da Polícia Civil, o empresário Eduardo Montezuma Alves de Lima, 42 anos, foi baleado no peito pelo servidor do Senado Argos Madeira da Costa Matos, 57 anos. Ele foi socorrido ao hospital, mas não resistiu. O autor dos disparos estaria acompanhando a ex-mulher da vítima, Débora Rodrigues Martins.

A Polícia Civil investiga as circunstâncias do crime e se foi legítima defesa. De acordo com a ocorrência, Débora e Eduardo mantinham um relacionamento de 12 anos, mas estavam separados desde dezembro do ano passado. Por volta das 23h, o homem chegou ao bar em que estavam a ex-mulher, Argos e mais um grupo de pessoas.

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O grupo estava reunido no bar Chiquinhos antes da confusão

 

As testemunhas contaram que Eduardo chegou tomando satisfações da ex-companheira, que não teria atendido às ligações dele.

Nesse momento, Argos não estava na mesa, pois havia ido ao banheiro. Em seu depoimento, Débora contou que tinha conhecido o homem há uma semana, durante uma viagem a Rio Branco (AC). Quando retornou, Argos foi interpelado por Eduardo, que seria uma “pessoa muito ciumenta”, conforme revelou a mulher.

Eduardo, então, teria empurrado Argos e teve início uma confusão. Separados, os dois saíram e continuaram a discussão do lado de fora do bar, em via pública. Em seguida, as testemunhas contaram que ouviram um disparo e viram Eduardo caindo, com a mão no peito, ensanguentado.

Argos fugiu do local. Populares colocaram Eduardo ainda vivo no carro e o levaram para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Porém, ele não resistiu e morreu. Uma equipe da Polícia Civil foi ao local do crime e encontrou vestígios de sangue e uma cápsula de calibre .380.

Metrópoles conversou com amigas da Débora. Elas contaram que o relacionamento da mulher com Eduardo era marcado por idas e vindas. “Eles tinham dado um tempo. Mas sempre voltavam. Todo mundo ficou chocado porque ninguém sabia que poderia chegar a esse ponto. A Débora não dormiu, está abalada. Passou a noite na casa da mãe”, disse uma delas, que pediu para não ser identificada.

A expectativa é de que o servidor se apresente ainda nesta segunda. O caso está sendo investigado pela 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte).

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