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Analista do Ministério da Cultura é morta em assalto na Asa Norte

Testemunha contou que Maria Vanessa entregou a bolsa aos bandidos e disse que eles podiam “levar tudo”. Porém, acabou esfaqueada

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latrocínio, maria vanessa, asa norte
1 de 1 latrocínio, maria vanessa, asa norte - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A analista do Ministério da Cultura e mestranda da Universidade de Brasília (UnB) Maria Vanessa Veiga Esteves, 55 anos, foi assassinada por volta das 23h desta terça-feira (8/8), quando chegava em casa, na 408 Norte. Segundo informações da Polícia Militar, ela foi abordada por dois homens no estacionamento do bloco em que residia. Os bandidos pediram a bolsa dela. Mesmo não reagindo, a mulher foi atingida por golpes de faca e não resistiu.

Uma testemunha contou aos policiais que Maria Vanessa entregou a bolsa aos bandidos e disse que eles podiam “levar tudo” e “não precisa disso”. Porém, um deles a teria agarrado e o outro a esfaqueado nas costas. O crime ocorreu no estacionamento entre os blocos B e C. De acordo com os vizinhos, a mulher morava sozinha. O carro dela foi levado para a perícia.

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a atender a vítima, mas ela não resistiu aos ferimentos. A polícia procura pelos suspeitos do crime, que deixaram a faca no local. Eles levaram a bolsa e o celular da mulher. No chão do estacionamento e na calçada, restaram poças de sangue (foto de destaque). Imagens feitas pelos sistemas de segurança dos blocos foram recolhidas pela Polícia Civil.

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Maria Vanessa foi esfaqueada nas costas e não resistiu
Crime ocorreu no estacionamento entre os blocos B e C da 408 Norte
Uma faca, supostamente usada no crime, foi encontrada a 200 metros do corpo
Na calçada da residencial, sangue de Maria Vanessa marca o local do crime
Poça de sangue no local do crime
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Maria Vanessa era de Minas Gerais e morava sozinha

Reprodução/Facebook
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Maria Vanessa foi esfaqueada nas costas e não resistiu

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Crime ocorreu no estacionamento entre os blocos B e C da 408 Norte

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Uma faca, supostamente usada no crime, foi encontrada a 200 metros do corpo

Divulgação/PCDF
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Na calçada da residencial, sangue de Maria Vanessa marca o local do crime

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Poça de sangue no local do crime

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Marcas de sangue em um dos carros que estavam no estacionamento

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Sangue no estacionamento da 408 Norte

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Imagens das câmeras foram recolhidas pela Polícia Civil

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Perfil
Segundo os vizinhos, Maria Vanessa é de Minas Gerais. Aluna do Mestrado de Comunicação Social da UnB, ela estudava jornalismo. Era pós-graduada em Comunicação e Imagem pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC RJ) e História da Filosofia (Mosteiro de São Bento – Rio de Janeiro). Graduada em Comunicação Social pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), realizava pesquisa sobre as blogueiras de moda.

Seu currículo na internet mostra diversas experiências em televisão aberta (TVE e TV Manchete) e por assinatura (canais SPORTV, MSW e GNT) nas áreas de programação, edição, finalização, produção, formatação, divulgação de material da programação para distintas plataformas (jornal, revistas, web etc), direção e edição de documentários, produção e edição de coberturas jornalísticas e de entretenimento. Foi a idealizadora do sistema de informática de busca de imagens da Globosat.

Atualmente, trabalhava na Secretaria de Audiovisual do Ministério da Cultura, na análise de projetos culturais patrocinados pela Lei Rouanet.

Latrocínios
A ocorrência foi registrada como latrocínio (roubo seguido de morte) e está sendo investigada pela 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte).  De janeiro a julho deste ano, segundo dados da Secretaria de Segurança e da Paz Social, 20 brasilienses morreram vítimas de latrocínio. No mesmo período de 2016, foram 28 ocorrências.

O último latrocínio registrado no DF foi o do comerciante Clodoaldo Alencar, 47 anos, atingido por um tiro na cabeça quando estava dentro de sua loja de revenda de motos, em Sobradinho, durante um assalto na quinta-feira (3).

Segundo a polícia, o ladrão queria a chave de uma das motos. Como não conseguiu, atirou contra a vítima, que morreu dois dias depois.

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