Saúde registra 19.211 casos de dengue no Distrito Federal
Brazlândia segue como região administrativa recordista, com 1.935 infectados; seguida de Ceilândia, com 2.174; e São Sebastião (1.723)
atualizado
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Desde janeiro, foram registrados no Distrito Federal 19.221 casos prováveis de dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O número consta do Informativo Epidemiológico nº 31, divulgado pela Secretaria de Saúde nesta quarta-feira (3). O levantamento mostra que 16.823 pacientes residem no DF — eles representam 87,57% dos registros. Brazlândia segue como região administrativa recordista, com 1.935 infectados; seguida de Ceilândia, com 1.864; e São Sebastião (1.723).
Os outros 2.398 registros referem-se a pessoas que não moram em Brasília, mas receberam o diagnóstico na rede pública distrital de saúde. Goiás é a origem de 99% dos casos de moradores de fora do DF. A maioria deles vem dos municípios da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride), como Águas Lindas de Goiás, Cidade Ocidental, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás.O boletim mostra ainda que 19 notificações são de residentes de outras unidades da Federação. De Minas Gerais, são seis pessoas. Da Bahia, de São Paulo e do Tocantins, duas cada uma. Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Rondônia são os estados dos outros pacientes.
O boletim também aponta que, desde a primeira semana de janeiro, foram registradas 29 ocorrências graves da dengue. Dessas, 14 evoluíram para óbito.
Casos de chikungunya e zika em Brasília
O informativo mostra ainda que, no período pesquisado, 909 pessoas apresentaram suspeita de febre chikungunya, também causada pelo Aedes aegypti. Do total, 777 residem em Brasília e 132 são de outras unidades da Federação. As regiões administrativas com maior incidência da doença foram Ceilândia (19 casos), Taguatinga (16), Samambaia (14), Gama (12) e Asa Norte (9).
Em relação aos casos de zika, Brasília registrou, desde janeiro deste ano, 195 casos prováveis. Desses, 38 foram em gestantes: 25 do Distrito Federal e 13 de outras unidades federativas.