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DF tem 3,5 mil casos de dengue em 2016. Doença cresceu 352%

Em apenas sete dias, o Distrito Federal registrou 316 novas confirmações. Dados são da Secretaria de Saúde e constam do Informativo Epidemiológico nº 8, que reúne informações de 14 a 20 de fevereiro

atualizado

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Fábio Motta/Estadão Conteúdo
Fiocruz produz mosquito que não transmite dengue
1 de 1 Fiocruz produz mosquito que não transmite dengue - Foto: Fábio Motta/Estadão Conteúdo

A Secretaria de Saúde confirmou 316 casos de dengue em moradores de Brasília na sétima semana epidemiológica de 2016 (de 14 a 20 de fevereiro). Neste ano, 3.519 ocorrências foram confirmadas até 24 de fevereiro no DF — um aumento de 352,9% em relação ao ano passado. No mesmo período, 458 casos em residentes de outras unidades da Federação foram identificados na capital do país. As informações estão no Informativo Epidemiológico nº 8, divulgado nesta sexta-feira (26).

Devido à indisponibilidade no banco de dados do Sistema Nacional de Notificação de Agravos (Sinan), do Ministério da Saúde, os dados atualizados sobre o zika vírus e a febre chikungunya só serão divulgados no próximo informe, divulgado semanalmente.

Do total de casos de dengue, as regiões administrativas de Brazlândia, Ceilândia, São Sebastião, Taguatinga, Samambaia e Planaltina responderam por 2.257 casos, um porcentual de 64%. Brazlândia continua sendo a área com a maior incidência, 20% do contabilizado no período.

Em relação aos casos graves de dengue que evoluíram para óbito, até a sétima semana epidemiológica foram notificados nove — quatro residentes do Distrito Federal e cinco de Goiás.

Como muitos casos demoram a ser confirmados, os números referentes a cada semana epidemiológica podem sofrer alterações.

Força-tarefa
Está marcada para este sábado (27) ação intensiva de combate ao Aedes aegypti — mosquito transmissor de dengue, do zika vírus e da febre chikungunya. Mil bombeiros deverão participar de vistorias em Águas Claras, na Asa Norte, em Ceilândia, na Estrutural, no Guará, no Lago Norte, no Lago Sul, no Paranoá, no Recanto das Emas, no Riacho Fundo II, em Santa Maria, em Sobradinho e em Sobradinho II. A meta é visitar 60 mil imóveis.

Além do Corpo de Bombeiros, servidores do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), da Secretaria de Saúde e da Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil, vinculada à Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, vão integrar a atividade. Militares das Forças Armadas e voluntários da Cruz Vermelha também atuarão para erradicar os focos do mosquito.

O SLU vai contribuir com 21 caminhões e fará a limpeza de áreas em parte de Águas Claras, na Estrutural e no Riacho Fundo II. São regiões perto do aterro controlado do Jóquei, na Estrutural, o que permite fazer mais viagens com os entulhos.

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