Protocolo de órgãos de segurança para manifestações será assinado hoje
O documento estabelece as competências de 48 pastas de Segurança Pública, Inteligência e Defesa antes, durante e após protestos no DF
atualizado
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Já se preparando para a greve geral e as manifestações agendadas para esta sexta-feira (28/4) no Distrito Federal, a Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social (SSP/DF) assina na tarde desta quinta (27), às 15h, o Protocolo Tático Integrado das Manifestações (PrTI).
O documento estabelece as competências de 48 órgãos de Segurança Pública, Inteligência e Defesa, locais e federais, antes, durante e após manifestações populares realizadas no Distrito Federal. O foco principal são os atos públicos marcados para a Esplanada dos Ministérios.
O texto, compartilhado pelas instituições locais e federais, apresenta restrições sobre os objetos usados por manifestantes. Não será permitido, entre outros materiais, o uso de hastes de bandeiras e fogos de artifício.Intervenções
Além de delimitar as atribuições de cada área, o protocolo prevê 110 cenários de possíveis situações que exigem a intervenção dos órgãos. Dentre elas, bloqueios de vias, destinação de bolsões de estacionamento para quem vai aos protestos e a forma como a polícia deve atuar em distúrbios.
A ideia é que o PrTI seja aplicado nos casos em que se exija um acompanhamento maior das instituições, seja pela quantidade prevista de manifestantes ou pelo perfil do protesto. A exemplo do que já ocorre, os representantes de cada órgão ficarão reunidos no Centro Integrado de Comando e Controle Regional (CICCR), que funciona no prédio da Subsecretaria de Operações Integradas, da SSP/DF.
Brasília parada
A greve geral convocada por movimentos sindicais e sociais para esta sexta-feira (28/4) vai afetar diversos serviços na capital, entre eles os de transporte, saúde, educação e atendimento bancário.
Os protestos vão começar de manhã e devem durar o dia inteiro. A paralisação, até a última atualização desta matéria, contava com a adesão de 24 categorias, que são contra as reformas trabalhista e da Previdência.