metropoles.com

Para evitar crise, Temer quer reunir Renan, Moraes e Cármen Lúcia

O presidente pretende colocar os três lado a lado no evento de lançamento do Pacto Nacional pela Segurança Pública, previsto para esta sexta-feira, 28

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Daniel Ferreira/Metrópoles
WhatsApp Image 2016-09-12 at 21.28.23
1 de 1 WhatsApp Image 2016-09-12 at 21.28.23 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Para tentar quebrar o clima de tensão instaurado nos últimos dias nos Três Poderes, o presidente Michel Temer costura nos bastidores a ideia de unir, num mesmo evento, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes e a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia. Os três protagonizaram, nos últimos dias, trocas de farpas públicas após a operação da Polícia Federal nas dependências do Senado na última sexta-feira, 21, que prendeu o diretor da Polícia Legislativa do Senado e outros três servidores.

Temer pretende colocar os três lado a lado no evento de lançamento do Pacto Nacional pela Segurança Pública, previsto para esta sexta-feira, 28. A defesa das propostas englobadas pelo pacto, na avaliação de integrantes do Palácio, exige a participação de todos e deve unir o discurso.

O temor do presidente neste momento é de que os desdobramentos da Operação Métis atrapalhem o andamento da votação da Proposta de Emenda à Constituição que estabelece limite de gastos. A PEC 241 deve ser votada em segundo turno nesta terça-feira, 25, no plenário da Câmara e em seguida vai para discussão no Senado.

“A preocupação do presidente é baixar a temperatura da crise. O maior temor do Palácio neste momento é que esse problema institucional atrapalhe a pauta de votação no Congresso. A PEC do teto tem um calendário apertado”, ressaltou um assessor palaciano.

Renan, Moraes e Cármen Lúcia estão no centro do tensionamento instaurado nos últimos dias. Em entrevista concedida na segunda-feira, 24, Renan chamou Moraes de “chefete de polícia” após o ministro afirmar que os agentes da polícia legislativa “extrapolaram” a competência. O senador também disparou contra o juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília e que autorizou a operação no Senado, a quem chamou de “juizeco”.

As declarações de Renan contra o juiz levaram a ministra Cármen Lúcia a também reagir nesta terça-feira. “Onde um juiz for destratado, eu também sou”, disse Cármen. A ministra declarou ainda que o Judiciário exige respeito dos demais Poderes da República.

A operação da Polícia Federal visou desarticular um grupo, liderado pelo Diretor da Polícia do Senado Pedro Carvalho que, segundo as investigações, ‘tinha a finalidade de criar embaraços às ações investigativas dos federais em face de senadores e ex-senadores, utilizando-se de equipamentos de inteligência’.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?