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Investigado pela Drácon, Sandro Vieira é exonerado da CLDF

A exoneração dele, que é servidor do STJ, foi a pedido e publicada no Diário da Câmara Legislativa

atualizado

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Sandro Vieira
1 de 1 Sandro Vieira - Foto: Reprodução/Facebook

Braço direito da deputada distrital Celina Leão (PPS), Sandro de Morais Vieira foi exonerado, a pedido, nesta quarta-feira (1º/2). Servidor do Superior Tribunal de Justiça (STJ) cedido à Câmara Legislativa, ele é suspeito de ter retirado computadores da Câmara um dia antes da Operação Drácon.

Ao Metrópoles, Sandro disse que foi aprovado em um concurso para tabelião (dono de cartório) no Piauí e deve assumir o cargo em 20 dias. Como ele é funcionário requisitado, pediu a exoneração para retornar ao STJ e, assim, dar início ao processo de desligamento do órgão.

No dia 23 de agosto do ano passado, promotores e policiais civis estiveram na sede do Legislativo local para apreender documentos e equipamentos numa ação para investigar a suposta cobrança de propina em troca de emendas parlamentares. Sandro nega que tenha retirado material da Câmara e atribui a ação a outra pessoa.

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Em outubro do ano passado, o servidor foi levado para depor no Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT). Embora negue que tenha tentado obstruir o trabalho dos investigadores, o MP suspeita de uma organização criminosa articulada para retirar provas do suposto esquema de corrupção na Câmara. Distritais e outros servidores da Casa podem ter participado da trama, de acordo com os promotores.

Operação Drácon
A Drácon foi deflagrada após a divulgação de grampos da deputada Liliane Roriz (PTB), denunciando um suposto esquema de cobrança de propina pelos parlamentares, capitaneados por Celina – quando era ela presidente da Câmara -, para a destinação de emendas.

Pessoa influente, de total confiança de Celina, Sandro também foi fiel escudeiro da ex-deputada Eurides Brito, que acabou alijada da carreira política após ser filmada por Durval Barbosa enfiando maços de dinheiro, fruto de corrupção, na bolsa. Em 2005, na CPI da Educação, Sandro chegou a ser indiciado por indícios de sonegação fiscal e crimes contra a ordem tributária.

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