Movimentos sociais pró-Dilma protestam no Banco Central
O grupo pede a liberação de mais recursos para a construção de moradias, reforma agrária e é contra o pagamento da dívida pública
atualizado
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Integrantes de movimentos sociais protestam, na manhã desta quinta-feira (31/3), em frente ao Banco Central, contra o pagamento da dívida pública e a favor da reforma agrária. O grupo também pede a liberação de mais recursos para a construção de moradias. Apesar da pauta de reivindicação, o grupo é contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff e, mais tarde, engrossa as manifestações pró-governo marcadas para as 17h na Esplanada dos Ministérios.
Segundo a Polícia Militar, por volta das 6h20, o número de manifestantes no Banco Central variava entre 500 e 600 pessoas. Às 9h, a estimativa era de 300 integrantes. Eles chegaram ao centro de Brasília em sete ônibus logo cedo. Os coletivos estão estacionados no Estádio Nacional Mané Garrincha, segundo a PM. Participam do ano a Frente Nacional de Lutas (FNL), Frente Nacional Povo Sem Medo, lideranças indígenas e a Central Única de Trabalhadores (CUT).O grupo não ocupou o prédio e também não impede a entrada de servidores.
“Não aceitamos o ajuste fiscal e a proposta da reforma da previdência, que fere os direitos dos trabalhadores. Queremos mais direitos e outra política econômica, para que possamos retomar os avanços e dar cada vez mais chances do povo brasileiro sonhar e ter esperança”, diz uma publicação na página da Frente Nacional do Povo Sem Medo .
Dívida pública
O estoque da dívida pública federal (DPF) subiu 2,53% em fevereiro, quando atingiu R$ 2,819 trilhões. Os dados foram divulgados na segunda (28/3), pelo Tesouro Nacional. Em janeiro, o estoque estava em R$ 2,749 trilhões. A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 30,51 bilhões no mês passado. Além disso, houve uma emissão líquida de R$ 39,07 bilhões em fevereiro.
Impeachment
A Frente Nacional do Povo Sem Medo também participará de outros atos ao longo do dia na capital. Favoráveis ao governo de Dilma Rousseff, o grupo vai se reunir às 14h no Mané Garrincha. Uma marcha até o Congresso Nacional ocorrerá a partir das 18h. Por fim, por volta das 19h farão um ato político-cultural no Congresso.