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Presidente da OAB-DF protocola pedido para que Ordem o investigue

Juliano Costa Couto nega qualquer relação com a JBS e diz que a investigação do Conselho Federal da OAB vai provar isso

atualizado

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1 de 1 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Jogado no furação da delação da JBS, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF), Juliano Costa Couto, se antecipou a qualquer ação de adversários ou até de aliados e protocolou um pedido no Conselho Federal da OAB para que a conduta dele seja investigada. Costa Couto também afirmou que o nome dele foi colocado “indevidamente” em uma petição da Eldorado Brasil Celulose, empresa controlada pela grupo JBS.

O presidente entregou o ofício ao Conselho na tarde desta quinta-feira (18/5) e disse que está tranquilo com o que vai ser apurado. “Também fiquei muito feliz e satisfeito com a quebra do sigilo, pois ela vai demonstrar que não sou investigado”, afirmou.

A notícia de que o nome de Juliano Costa Couto teria sido mencionado no esquema de propina delatado pelos donos da JBS, Joesley e Wesley Batista, foi divulgada pelo portal de notícias O Antagonista.

Em seguida, por meio do blog da OAB-DF, o presidente alegou que um cliente, amigo de Joesley, o procurou tempos atrás pedindo a indicação de um advogado para um conhecido, com o objetivo de defendê-lo no âmbito da Operação Greenfield, que investiga desvio de recursos nos fundos de pensão. Juliano, então, indicou Willer Tomaz, advogado criminalista que foi um dos alvos da operação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF) nesta quinta-feira (18/5).

Depois de Juliano Costa Couto ter negado a relação com a empresa, a revista Veja publicou um documento que indicaria a atuação dele na Eldorado Brasil Celulose. “O meu nome foi inserido nessa petição indevidamente. Nunca assinei nada para essa empresa. Recebi essas notícias com muita tristeza, pois vejo que não há uma preocupação com a imagem pública das pessoas”, afirmou.

Com relação a tal petição, Costa Couto protocolou na Procuradoria da República um pedido de “certidão que ateste a sua não atuação nos autos do processo em epígrafe, bem como a inexistência de procuração em seu nome.”

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