Assassino de Emilly é condenado a 32 anos de prisão
Robson Gonçalves admitiu que amarrou, estuprou e enforcou a adolescente de apenas 14 anos
atualizado
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O Tribunal do Júri de Taguatinga condenou, na tarde desta quinta-feira (7/4), Robson Gonçalves, 25 anos, acusado de matar e estuprar a adolescente Emilly Cristiny de Almeida da Silva, 14. O crime ocorreu em 14 de junho de 2015, no Parque do Cortado, em Taguatinga Norte. Robson, que já cumpre pena em regime fechado no Complexo Penitenciário da Papuda, foi condenado a 32 anos e 9 meses de reclusão.
Segundo a denúncia do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), o acusado teria atraído a vítima para um local afastado no parque, onde consumou a violência sexual, o homicídio triplamente qualificado — motivo torpe, cruel e meio que dificultou a defesa da vítima — e a ocultação de cadáver.
Ao ser preso e confessar o crime, na 17ª Delegacia de Polícia (Taguatinga), Robson admitiu ter enforcado e abusado sexualmente da vítima. No relato, ele contou que viu Emilly pela primeira vez numa pista de skate em Ceilândia e se interessou pela beleza da jovem, pedindo que os amigos o apresentassem para ela.
Robson (foto) e Emilly teriam conversado por algum tempo, o que rendeu a eles um segundo encontro, desta vez no Parque Lago do Cortado. De acordo com a Polícia Civil, ela teria se negado a ter relações sexuais porque Robson estava sem preservativos, o que o deixou com raiva. Após uma discussão, o suspeito aplicou um golpe mata-leão na vítima, que desmaiou.
Robson contou que, naquele momento, amarrou os braços de Emilly com um pedaço de barbante e abusou dela sexualmente. Quando a vítima acordou, para evitar que ela gritasse por ajuda, o suspeito relatou que teria usado uma gargantilha dela para enforcar a jovem até a morte.