Hospitais e UPAs do DF ficam sem vigilantes nesta segunda (10/10)
Com salários atrasados, os 2,7 mil trabalhadores vinculados às empresas Brasília Segurança, Confederal e Ipanema cruzaram os braços nesta manhã
atualizado
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Vigilantes terceirizados que prestam serviço ao governo local cruzaram os braços na manhã desta segunda-feira (10/10). Com salários atrasados, os 2,7 mil trabalhadores vinculados às empresas Brasília Segurança, Confederal e Ipanema, que fazem a segurança dos hospitais regionais de Brazlândia, de Ceilândia, de Taguatinga, de Samambaia, da Asa Norte, do Gama, do Guará, de Santa Maria, além do Hospital Materno Infantil (Hmib) e de todas as unidades de pronto-atendimento do DF (Upas), suspenderam o expediente a partir das 7h.
De acordo com o Sindicato dos Vigilantes do DF, os salários deveriam ter sido depositados na conta dos trabalhadores na última sexta-feira (7), mas o repasse não ocorreu. “O prazo para as empresas pagarem seus empregados era até a meia-noite de sexta. Sem previsão de dinheiro na conta, nós não vamos trabalhar. Os vigilantes são responsáveis por zelar pelo patrimônio e pela integridade física das pessoas”, afirmou Gilvan Ferreira dos Santos, diretor do sindicato. O salário médio dos funcionários gira em torno de R$ 2,5 mil.De acordo com a Secretaria de Saúde, até o momento, “não há informação de suspensão dos atendimentos médicos devido à paralisação.” “Informamos que a Secretaria de Saúde está solicitando reforço à Polícia Militar, para a segurança das unidades de saúde.” O repasse aos vigilantes deve ser feito até sexta-feira (14).