Fortes chuvas alagam diversos pontos no DF
Pistas estão alagadas na W3, na L2 e na L4, além de outros pontos. Trânsito está complicado na EPTG e na Epia
atualizado
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A tempestade que caiu na tarde desta quinta-feira (21/1) causou transtorno aos brasilienses em diversos pontos do Distrito Federal. As pistas próximo ao Balão do Aeroporto, trechos da L2, da L4 e da W3 e pontos no Lago Sul estão alagados. Os serviços do metrô foram suspensos entre a estação Asa Sul (perto do Zoológico) e a 114 Sul por mais de três horas. Por volta das 19h40 os trechos interditados foram liberados, e os vagões voltaram a circular no horário de pico em velocidade reduzida, o que causou grande tumulto na volta do brasiliense para casa.
Com a chuva desta quinta-feira (21/1), já caíram 301 milímetros de água no DF. O número é bem maior que a média para o mês, que é de 247 milímetros. Números preliminares indicam que só na tarde desta quinta (21) foram 42,8 mm.
Apesar das constantes pancadas de chuva, este mês ainda está bem longe de ser o mais chuvoso da história da capital. Esse recorde pertence a janeiro de 1979, quando choveram 602 milímetros.
A previsão do Inmet para os próximos dias é de mais chuva, no entanto, a partir da semana que vem, o sol deve voltar a aparecer entre nuvens durante o dia.
Metrô
Os passageiros do metrô que saíam de Ceilândia, Taguatinga, Guará, Águas Claras e Samambaia tiveram que descer na estação Asa Sul durante a intedição e pegar ônibus para a Rodoviária do Plano Piloto. E quem saiu da Rodoviária, só conseguiu ir até a 114 Sul.
O DFTrans informou que a empresa Piracicabana colocou ônibus em circulação entre a estação Asa Sul e a 114 Sul para atender os passageiros do metrô.
Alagamentos em vários pontos
A Estrada Parque Taguatinga-Guará (EPTG) também sofreu com a chuva em alguns pontos,prejudicando o trânsito, assim como a Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia). Na 205/206 Sul, uma árvore caiu.
O viaduto da entrada do Guara I pela EPTG ficou interditado pelo Corpo de Bombeiro por medida de prevenção e segurança, já que o nível da água impossibilitou a entrada e saída da cidade por esse acesso. O trânsito foi desviado para EPTG sentido SIA, para o retorno a Taguatinga. Quarenta minutos depois, o viaduto foi liberado.
Alguns comerciantes da Feira dos Importados precisaram retirar as mercadorias das vitrines para o prejuízo não ser ainda maior. Os corredores de acesso às lojas ficaram completamente alagados. Muitos veículos estão retidos na 601/602 Sul, próximo à OAB, devido a dificuldade de trafegar. Uma grávida entrou em trabalho de parto e precisou ser levada pelo Corpo de Bombeiros ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran).
O trabalho dos bombeiros foi intenso em outras áreas da Asa Sul. Um casal de idosos foi resgatado após o carro deles ficar preso em uma tesourinha na 109/110 Sul, que estava alagada.
A via em frente à Polícia Federal, no Setor Policial Sul, está praticamente parada devido a um alagamento. A água da chuva também invadiu a 6ª Delegacia de Polícia (Planaltina). Na Cidade do Automóvel a água tomou conta de vários espaços e lojas.
Mais cedo, em Águas Claras, bastaram 30 minutos para que a chuva causasse uma série de transtorno. O volume de água alagou ruas e comprometeu o acesso dos pedestres nos principais pontos da cidade.
A rua da estação de metrô Águas Claras ficou cheia de água, assim como a Avenida Pau Brasil. “Bastam poucos minutos para alagar. É revoltante”, reclama o bancário Fábio Dias, que atravessa pelo local para ir ao trabalho todos os dias.