Feira dos Importados recebe ação de prevenção ao trabalho escravo
Servidores do governo orientaram comerciantes e visitantes e entregaram materiais informativos
atualizado
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Comerciantes e visitantes da Feira dos Importados, no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), foram abordados na tarde desta quinta-feira (28/1) por servidores do GDF, que deram orientações sobre trabalho escravo e entregaram material informativo. A ação, coordenada pela Diretoria de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Apoio ao Migrante, da Secretaria de Justiça e Cidadania, teve o intuito de divulgar o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, celebrado neste 28 de janeiro.
“A temática de hoje é dolorosa, porque, depois de 128 anos da abolição da escravatura, esse tema ainda é mencionado nos dias atuais”, enfatizou a subsecretária de Políticas para Justiça, Cidadania e Prevenção ao Uso de Drogas, da Secretaria de Justiça, Joana D’arc Mello. Os materiais entregues hoje continham telefones e endereços para denúncias em português e inglês.
A iniciativa teve parceria de órgãos que compõem o Comitê Distrital de Enfrentamento ao Tráfico de Seres Humanos, como a Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, e o apoio do Ministério do Trabalho e Emprego, do Ministério da Justiça, da Defensoria Pública da União, da Polícia Rodoviária Federal, da Organização Internacional do Trabalho, da Comissão Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo e do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho. A colaboradora do governo Márcia Rollemberg também esteve presente na ação.
Denúncias
Não há dados de trabalho escravo em Brasília, de acordo com a diretora de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Apoio ao Migrante, Anne Carvalho. Ela afirma que uma das justificativas para a ausência de números é a falta de denúncia e que, por isso, é fundamental a divulgação dos canais de atendimento.
Para denunciar alguma situação de trabalho escravo, qualquer pessoa pode ligar para o Disque 100, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, para o 180, da Central de Atendimento à Mulher, também do governo federal, para o 190, da Polícia Militar, ou para o 2104-1910, da Diretoria de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Apoio ao Migrante, da pasta de Justiça e Cidadania.