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Ex-namorado de policial que levou três tiros diz à Justiça que foi baleado porque não aceitou reatar relacionamento

Casal estava junto há três anos e quatro meses quando o homem decidiu se separar. Ao juiz, ele contou que mesmo separado, ela o procurava e chegou a instalar escutas telefônicas na casa dele

atualizado

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Tribunal de Justiça do DF
1 de 1 Tribunal de Justiça do DF - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Integrantes do Tribunal do Júri de Brasília ouviram um homem que diz ser vítima da ex-namorada. Segundo a denuncia feita ao Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT), a policial civil Paula de Carvalho Baptista teria dado três tiros em Carlos Augusto Conforte por não aceitar o fim do relacionamento. O caso ocorreu em julho de 2015. A acusada chegou a ser presa. Atualmente, ela responde ao processo em prisão domiciliar.

A vítima, cinco testemunhas de acusação e três de defesa foram ouvidas nessa quarta-feira (24/2). A continuidade dos trabalhos está prevista para o dia 11 de abril, quando serão ouvidas as demais testemunhas e também a acusada. Caso  a policial seja pronunciada, ela será submetida ao júri popular.

O casal estava junto há três anos e quatro meses quando o homem decidiu se separar. Ao juiz, ele contou que mesmo separado, a policial insistia em procurá-lo. Em alguns momentos o casal se relacionava, mas Carlos não tinha intenção de volta a namorar com a acusada, que, segundo ele, era ciumenta.

“Uma semana antes dos disparos, descobri um dispositivo de escuta eletrônica na minha casa. Informei a ela que levaria o caso para a delegacia. Ela disse que poderia prejudicá-la e me pediu para conversar. Quando cheguei, ela foi para o quarto e voltou com uma arma de fogo apontada para a minha cabeça”, disse ele.

No dia do crime, o homem relatou que a policial chegou até ele e disse: ‘Então quer dizer que você vai terminar comigo?’. Logo em seguida, Carlos escutou um tiro que o acertou pelas costas. Ele teria conseguido correr, mas acabou caindo. Um segundo disparo o atingiu na barriga e o último na boca.

O Metrópoles não conseguiu contato com a policial e nem com seus advogados.

 

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