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MPDFT recomenda ao GDF criar quadro de pessoal para a Fepecs por meio de concurso

Ministério Público argumenta que os cargos deveriam ter sido criados por lei distrital em 2001, mas até hoje são ocupados por servidores da Secretaria de Saúde

atualizado

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O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) recomendou ao Governo do Distrito Federal, em 20 de novembro, que promova, imediatamente, a criação de quadro de pessoal da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) e que realize concurso público para preencher as vagas criadas.

A recomendação é assinada pelas Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde (Prosus), de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep) e de Tutela das Fundações e Entidades de Interesse Social (PJFeis), além do Ministério Público de Contas do Distrito Federal (MPC-DF).

No documento, o Ministério Público também recomenda que a situação dos servidores da Secretaria de Saúde (SES) lotados na Fepecs seja regularizada e que novas cessões só aconteçam se não houver prejuízo ao atendimento da população que procura os serviços de saúde. O Distrito Federal tem prazo de 15 dias para informar as providências adotadas.

“Enquanto 411 servidores da Secretaria de Saúde atuam na Fepecs, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e outras especialidades, a população do DF vem presenciando, por falta de pessoal, o fechamento de leitos de UTI, de unidades de pediatria e de serviços em Unidades de Pronto Atendimento (UPA), além de suspensão de cirurgias”, ressalta a promotora de Justiça Marisa Isar. Segundo ela, “é necessário adotar uma solução para resguardar a continuidade dos serviços públicos de saúde”.

Para o MPDFT, é evidente a necessidade de a Fepecs ter seu próprio quadro de pessoal, definido de acordo com suas necessidades, a fim de lhe dar autonomia e independência e regularizar sua situação. “É inadmissível que uma fundação não possua quadro próprio e tenha de depender perpetuamente da cessão de servidores da SES, o que fere o princípio constitucional do acesso ao cargo público mediante concurso público”, completa a promotora de Justiça.

Com informações do MPDFT.

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