Polícia e moradores entram em confronto no Sol Nascente em operação de derrubada
Os invasores atiraram pedras nos policiais e o Batalhão de Operações Especiais foi chamado no local. Segundo o GDF, área será destinada à construção de 2.148 casas
atualizado
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Moradores de habitações irregulares no Sol Nascente entraram em conflito com a Polícia Militar do DF durante ação de derrubada na manhã desta sexta-feira (27/11). Os invasores tentaram impedir a ação da Agência de Fiscalização do DF (Agefis) e atiraram pedras nos policiais. O Batalhão de Operações de Especiais teve de ser convocado e 150 militares estão no local. Há relatos de que foram utilizadas bombas de efeito moral, mas a PM ainda não confirmou.
A ação de derrubada começou na terça-feira (24) no Trecho 2 do Sol Nascente. O objetivo é derrubar cerca de 200 construções irregulares.Ninguém foi preso.
Nesta terça, foram removidas 24 casas, além de 110 metros de muros. Em algumas das residências derrubadas, funcionários da Agefis e policiais militares precisaram negociar com os invasores para que saíssem. Segundo a agência, a maior parte das invasões começou em julho de 2014 e, até a semana passada, novas construções ainda estavam sendo erguidas. Também foram desligados 28 pontos de energia e desativadas 24 fossas.
Pró-Moradia II
Após a desocupação, o canteiro de obras do Pró-Moradia II será instalado no local para que sejam erguidas novas unidades habitacionais. A área de 245 mil metros quadrados faz parte da Quadra 105 do Sol Nascente. O terreno pertence à Agefis e está em processo de doação à Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab). Com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, serão entregues ali 2.148 casas.
O montante de recursos previsto para o programa no Sol Nascente é de R$ 220 milhões. Até o fim dele, 15.738 famílias da região serão contempladas com serviços públicos de infraestrutura em decorrência da intervenção urbana.
A Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Social e Direitos Humanos informa que está analisando os casos dos interessados em receber benefícios, como o auxílio-aluguel, e dos que se encaixam em programas sociais, como o Bolsa Família, do governo federal. Com informações da Agência Brasília