Concurso para bombeiros é marcado por tumultos no DF. Veja vídeo
Candidatos reclamam de problemas em listas de inscritos, o que teria causado atrasos e enormes filas nos locais de prova
atualizado
Compartilhar notícia
Centenas de candidatos do concurso para o Corpo de Bombeiros do DF tiveram dificuldades para fazer a prova neste domingo (5/2). Segundo relatos nas redes sociais, problemas nas listas dos locais de prova deixaram diversas pessoas em espera, causando indignação e tumulto. Inscritos afirmam que vão pedir o cancelamento do processo seletivo.
De acordo com uma das postagens, cerca de 100 pessoas ficaram fora da lista apresentada pela empresa organizadora do concurso na Unieuro, um dos locais de prova.
No colégio Sigma, outro local de realização das provas, mais inscritos aguardavam até que houvesse uma resolução do problema. A situação gerou revolta em candidatos que desabafaram em redes sociais.
Uma das explicações dadas para a confusão foi o grande número de inscritos. “O fiscal disse que muitas pessoas entraram com recurso na justiça para participar do concurso e que as decisões judicias teriam atrapalhado a organização”, relata Luis Henrique Sales, de 26 anos.
No total, 4.290 pessoas se inscreveram para disputar as 112 vagas destinadas aso cargos de condutor e operador de viaturas da corporação. A prova objetiva de conhecimento estava marcada para começar às 8h deste domingo. À tarde, estão previstos os exames para oficiais de saúde, com 7.017 candidatos concorrendo a 44 vagas.
A entidade responsável pelar realização do concurso é o Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional (Idecan).
Em nota, a empresa assumiu que houve “inconsistências técnicas na alocação de parte dos candidatos”, mas afirmou que tomou providências para que a situação não se repita. “Os acontecimentos já foram verificados e não há qualquer falha que possa afetar a aplicação das provas para o cargo de Quadro de Oficiais Bombeiros Militares de Saúde, que ocorrerá na tarde deste domingo (5), também na capital federal”, alegou a entidade.