Candidatos pedem ao MP anulação do concurso dos bombeiros no DF
As provas aplicadas para o cargo de soldado condutor e operador de viaturas, no domingo (5/2), foram marcadas por confusão e tumulto
atualizado
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Um grupo de candidatos ao concurso de condutor e operador de viatura do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal pediu nesta quinta-feira (9/2) a anulação da seleção ao Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT). As provas foram aplicadas no domingo (5) e o certame foi marcado por uma grande confusão.
Entre as irregularidades apontadas pelos inscritos estão o fato de muitos terem recebido provas com o nome de outras pessoas. Além disso, alegam que o gabarito foi extraviado, o cartão de resposta não estava em envelope lacrado, houve desorganização nos locais de prova e até celulares foram flagrados dentro das salas.
“Recebemos a instrução de riscar do gabarito os dados de outro candidato que vieram impressos e colocar os nossos”, afirmou Asaph Carlos Del Berto, 28 anos. “Estudei seis meses para esse concurso. Total falta de respeito e prejuízo aos candidatos”, completou Lorrana de Pádua, 22.De acordo com o grupo, os fiscais não estavam conferindo os nomes nas listas na entrada e o candidato podia fazer a prova em qualquer sala.
No total, 4.290 pessoas se inscreveram para disputar as 112 vagas destinadas aso cargos de condutor e operador de viaturas da corporação. A prova objetiva de conhecimento estava marcada para começar às 8h deste domingo, mas começou com mais de uma hora de atraso.
A entidade responsável pelar realização do concurso é o Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional (Idecan).
Em nota, a empresa assumiu que houve “inconsistências técnicas na alocação de parte dos candidatos”, mas garantiu que “de imediato, a coordenação do Instituto trabalhou de forma a sanar este contratempo. A isonomia do processo foi mantida, garantindo a todos os inscritos os mesmos direitos e o mesmo tempo para a realização da etapa”.