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Agefis finaliza remoção de 42 famílias em área de risco no Sol Nascente

Em virtude da cooperação dos moradores, operação terminou antes do previsto. Todos fizeram cadastro na Codhab para ter direito a lote no Trecho 2

atualizado

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Dênio Simões/Agência Brasília
derrubada sol nascente
1 de 1 derrubada sol nascente - Foto: Dênio Simões/Agência Brasília

No início da tarde desta quinta-feira (25), a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) finalizou a retirada de casas em área de risco, próximo a uma erosão no Trecho 3, do Setor Habitacional Sol Nascente, em Ceilândia, num total de 42 famílias.

Na Chácara 6 foram demolidas duas edificações em alvenaria e mais uma em madeira. Já na Chácara 75, a equipe desconstruiu duas de alvenaria e 12 de madeira, além de soterrar 20 fossas e recolher 1,1 mil metros de cerca. Cinco postes de energia também foram retirados.

A Companhia Energética de Brasília (CEB) identificou e desfez cinco ligações clandestinas, e a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) executou o mesmo procedimento em dois pontos irregulares de coleta de água. Seis famílias fizeram a mudança com o apoio de caminhões cedidos pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e pela Administração Regional de Ceilândia.

De acordo com a Agefis, a previsão para o fim da operação seria na sexta-feira (26), mas, como os moradores colaboraram e boa parte já estava saindo por conta própria, a ação terminou antes do esperado.

Na quarta-feira, 66 edificações de alvenaria, 15 em madeira, uma construção metálica e duas bases de alvenaria haviam sido removidas. No dia anterior, 21 edificações e duas bases de alvenaria foram demolidas. Em 4 de fevereiro, a operação já havia retirado seis casas que estavam muito perto da erosão. Segundo a agência, todas as unidades foram notificadas por estarem em local de risco, avaliado por meio de estudo da Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil, vinculada à Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social.

Cadastro na Codhab
Parte das famílias começou a ser transferida para o Trecho 2. Os moradores estão cadastrados na Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab) e apresentaram a documentação exigida para recebimento dos lotes.

Para ter direito a auxílio-aluguel ou auxílio-vulnerabilidade, todos fizeram registro também na Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. Essas pessoas poderão usar o benefício ou se hospedar em casas de parentes. O auxílio-vulnerabilidade é de R$ 408, válido por até seis meses; e o auxílio-aluguel, de R$ 600 por até 12 meses.

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