Galinho de Brasília reúne 40 mil pessoas. Aparelhinho levou 7 mil ao SBS, no penúltimo dia de Carnaval
O clima foi de tranquilidade, com confusões isoladas registradas e contidas pela PM
atualizado
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No segundo dia de Galinho de Brasília, o clima foi de muita alegria. Muitas famílias levaram crianças para curtir o Carnaval. “Gosto de trazer elas para o bloquinho, que é mais tranquilo”, conta Alexandre Oliveira, que veio com a mulher e os filhos, todos fantasiados de palhaço.
Durante o bloco, agentes do Detran aproveitam para fazer campanhas educativas sobre o consumo de bebidas alcoólicas. Uma briga foi registrada, por volta das 20h30, com garrafas ameaçadas, e spray de pimenta usado pela PM. A confusão logo foi contida. Não há registros de feridos.
Até o governador Rodrigo Rollemberg caiu na folia do Galinho. Depois de ser hostilizado neste sábado (7/2), quando compareceu ao enterro do Policial Militar Renato Fernandes da Silva, ele foi bem recebido no bloco. Muita gente pediu para tirar selfies com o governador. “Brasília se mostra cada vez mais um palco de festas de carnaval. A população tem participado de forma pacífica, em um carnaval de paz e alegria”, disse Rollemberg.
No ano passado, segundo os organizadores, o Galinho levou 100 mil foliões às ruas, nos dois dias. Em 2016, precisou da ajuda de apoiadores para desfilar na “avenida”. Mesmo sem ter atingido a meta do financiamento coletivo, o bloco não deixou de festejar. Ainda dá tempo de ajudar o Galinho a fechar as contas: www.vakinha.com.br/vaquinha/galinhodebrasilia2016.
O som de bandas ao vivo animam o Setor Bancário Sul (SBS), onde se concentram os blocos Aparelinho e Divinas Tetas. Os foliões capricharam nas maquiagens e personagens para a festa. O Aparelinho enfrenta problemas com os geradores do equipamento, mas o público não desanima.
Na 404/405 Norte, tambores e tamborins deram o tom da folia no bloco Concentra Mas Não Sai. O palco montado entre duas lojas da quadra animou os brasilienses que optaram por roupas frescas e, claro, muito glitter. Os primeiros foliões chegaram às 14h. Organizadores prometem festa embalada por marchinhas de carnaval até as 23h.
Tyayro Pimenta, organizador do bloco, que ocorre há 16 anos na 404/405, espera um público de 3 mil pessoas nesta segunda (8/2). “Esse foi o primeiro ano que fechamos a rua. No sábado (6/2), recebemos 1,5 mil foliões. A tendência é aumentar a popularidade do bloco a cada ano”.
Shows como o do grupo de percussão Patubatê, da sambista Di Ribeiro ocorrem durante a tarde. O grupo de samba raiz Pimenta no Cunha dos Outros vai encerrar os festejos na Asa Norte. “A nossa proposta é resgatar o samba tradicional no carnaval. Tivemos uma aceitação muito grande de diferentes públicos. Aqui você encontra de bebês a idosos”, conclui Pimenta.