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Cinto de segurança de três pontos: em 60 anos, um milhão de pessoas salvas

Invenção foi considerada por negacionistas da ciência como uma violação aos direitos humanos. Veja relatos de quem escapou ao usá-lo

atualizado

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Foto: Volvo/Divulgação
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Uma das bem-sucedidas invenções dos fabricantes de veículos foi o cinto de segurança de três pontos, em 1959. Mas, assim como vacina no início do século e agora, enfrentou resistência: “Ninguém pode dizer o que devo fazer da minha vida”, disse alguém à época. Frase bem usada hoje em dia, não? Esse foi só um dos argumentos usados para combater o uso do equipamento (veja aqui). 

Para registrar essa importante marca, e tentar evitar mais um milhão de mortes, a Volvo Cars lançou uma nova campanha global:  “Mais um milhão de vidas” (A million more). Ela resgata como o público e a crítica reagiram na década de 50 à implantação do cinto de segurança e mostra histórias reais de sobreviventes de acidentes.

O criador foi o sueco Nils Bohlin, engenheiro da Volvo (foto). Ainda hoje o conjunto é considerado uma das inovações mais importantes em segurança veicular. A Volvo disponibilizou gratuitamente a invenção aos outros fabricantes – nunca a patenteou. 

As metas de segurança da Volvo, aliás, são audaciosas. Ela limitou, por exemplo, a velocidade máxima de todos os seus veículos em 180 km/h. Em breve, colocará câmeras dentro dos veículos para evitar que as pessoas conduzam intoxicadas (bêbadas, por exemplo) ou distraídas.

“Assim como o cinto de segurança salvou mais de um milhão de vidas, esperamos que essas inovações salvem o mesmo número”, destaca João Oliveira, diretor geral de operações e inovação da Volvo Car Brasil. “Esta campanha é uma história inspiradora sobre como, às vezes, são necessárias decisões corajosas, desconfortáveis e controversas para fazer a coisa certa.”


Um em um milhão

A campanha também colheu relatos impressionantes e reais de sobreviventes de acidentes. Confira:

Amy Ma sobreviveu a uma colisão com vários veículos graças ao cinto de segurança. – https://youtu.be/o4YIONW-oWM

Summer fala sobre a colisão que destruiu seu carro, mas sobreviveu graças ao cinto de segurança. – https://youtu.be/0iBcUxv7vQs

Linda e Molly. Se não fosse pelo cinto de segurança, a viagem delas para uma estação de esqui poderia ter sido a última. – https://youtu.be/0htqO2csOdI

Alex conta sobre a cicatriz que o relembra da colisão que quase tirou sua vida, não fosse o cinto de segurança. – https://youtu.be/5_WqtKAC0Q8


Saiba mais

Desde o início do ano passado, todos os carros novos no Brasil devem ter apoio de cabeça e cinto de três pontos no banco traseiro do meio (antes, só nas laterais)


 A Volkswagen teve que mudar a homologação do Up! porque julgou ser muito caro adaptar o cinto para o passageiro traseiro central. Enfim, ninguém pode viajar mais nesse espaço do subcompacto.

Dirigir sem cinto de segurança é uma infração grave. Pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o motorista será punido com a perda de 5 pontos na CNH e obrigado a pagar uma multa de R$ 195,23


Várias instituições internacionais de segurança de trânsito pregam: o uso reduz em até 40% as consequências fatais em acidentes; lesões graves, como perda de visão e traumatismos, são reduzidas em até 60%


 

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