metropoles.com

Pedalada do prazer. Brasilienses criam selim de bike que é um vibrador

Brunna Rosa e Gabriela Sandoval tiveram uma ideia para deixar os passeios de bike muito mais gostosos.

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Felipe Menezes/Metrópoles
160516 FM Selim que vibra do Fluidlab 036
1 de 1 160516 FM Selim que vibra do Fluidlab 036 - Foto: Felipe Menezes/Metrópoles

Aquele sorrisinho no rosto da moça que anda de bicicleta pode não ser apenas o prazer de se exercitar. As brasilienses Brunna Rosa (à direita na foto acima) e Gabriela Sandoval (à esquerda) tiveram uma ideia para deixar os passeios de bike muito mais gostosos. Elas criaram um selim vibrador. É isso mesmo: agora você pode pedalar e ter orgasmos, tudo ao mesmo tempo.

Brunna é dona do sex shop virtual feminista FluidLab, o laboratório do prazer. Usuária de brinquedos sexuais há muito tempo, ela viaja pelo mundo para pesquisar os melhores produtos. Gabriela é nutricionista e dona da marca de acessórios para bike Mala de Garupa. As duas se conheceram durante uma exposição. “Quando olhei para os produtos que a Gabriela faz, logo pensei em criar um selim que vibrasse”, diz Brunna. Gabriela topou e o resultado é prazeroso.

Um vibrador estilo bullet (no formato de uma bala de revólver), com sete opções de velocidade, é costurado sob o forro, entre as espumas do assento, para ficar em contato com a vagina. Costureiras da cooperativa Maria Costura, da cidade Estrutural, confeccionaram as peças, a pedido das criadoras. O selim vibratório sai por R$ 179.

“A maioria das costureiras é de senhoras evangélicas. Queríamos que elas estivessem confortáveis com a ideia, então, demos um curso de saúde feminina e ginecologia natural para elas. Nosso trabalho é de economia criativa e comércio justo, a maior parte do lucro fica para as costureiras”, explicou Brunna.

6 imagens
1 de 6

Um vibrador é colocado embaixo do selim. É possível controlar a velocidade

Felipe Menezes/Metrópoles
2 de 6

Felipe Menezes/Metrópoles
3 de 6

Felipe Menezes/Metrópoles
4 de 6

Felipe Menezes/Metrópoles
5 de 6

6 de 6

Felipe Menezes/Metrópoles

 

A bicicleta é símbolo de empoderamento feminino. Em Gaza, por exemplo, mulheres não podem pedalar. O ato é considerado uma indecência. O contato do órgão genital com o selim é visto como ofensivo pelos homens. Além disso, a bike dá uma liberdade de locomoção às mulheres que os radicais não aceitam. É raro ver mulheres ciclistas no mundo árabe, mas as heroínas da resistência não se intimidam.

Para Brunna e Gabriela, a ideia do selim dialoga com esse contexto de liberação. Elas defendem o direito de sentir prazer (e de pedalar) onde, como e quando quiserem. “É empoderador pensar que só você sabe o que está acontecendo”, diz Gabriela. Mas e o risco de se distrair e cair da bike? O conselho é: vai devagar na velocidade da vibração.

Nesta sexta-feira (15/7), haverá um selim para quem quiser testá-lo, na festa Lolliporn.

Todos os direitos reservados

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?