No rio da vida, devemos fluir ou resistir?
A resistência dói, cansa, machuca. O fluxo descansa, anima, acalenta e segue sempre em expansão
atualizado
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Estamos imersos num oceano de amor; e apenas sentiremos sede, se nos recusarmos a abrir o coração pra beber as bênçãos em que estamos constantemente mergulhados.
Nessa realidade, temos duas escolhas a fazer:
- Atuar como espelho-servidor refletindo a grandeza de Deus, posto que quando me doo, passo a integrar esse fluxo de amor em movimento.
- Ou permanecer na exigência de receber. Nela, fico chumbada à estagnação-ilusão do apego e do medo de perda, resistindo temporariamente à fluidez do amor em movimento.
Recebemos bênçãos de Deus o tempo todo: no calor do Sol, no frescor do ar, na benção da água, na alegria de viver, na convivência com nossos semelhantes.
Deus é esse amor que prossegue e integra toda a dualidade. Posso caminhar com Ele, ou resistir à caminhada.Quando exijo amor, paro em estagnação. Quando dou amor, fluo em integração.
É como entrar num carinhoso rio e fazer força para nadar contra a corrente; ou entregar-se, em confiança, ao sentido da correnteza das águas.
A resistência dói, cansa, machuca. O fluxo descansa, anima, acalenta e segue sempre em expansão.
Entregar-se de vez ao movimento evolutivo é questão de tempo, enquanto seguimos acolhidos na bendita graça da experiência.
Nosso destino, no entanto, é sempre o mesmo: fluir e desaguar em oceanos de amor!