Uma nota publicada na coluna do Lauro Jardim (jornal O Globo), deste domingo (25/10), traz uma notícia desalentadora para o brasiliense. Segundo a publicação, a Rio-2016, que organiza as Olimpíadas em solo brasileiro, decidiu diminuir o número de sedes do campeonato de futebol. E a capital federal teria sido uma das cidades cortadas. Segundo Lauro Jardim, o Estádio Mané Garrincha não estaria em condições de receber o evento internacional.

A Grande Angular conversou na tarde deste domingo (25/10) com a secretária-adjunta de Esporte e Lazer do DF, Leila Barros. Ela admitiu que o DF enfrenta problemas de prazo e de orçamento para fechar o contrato com a Rio-2016, mas negou que a organização do evento tenha descartado realizar o campeonato de futebol na capital federal.

“De fato, passamos as últimas semanas priorizando a junção de secretarias (Esporte e Educação), mas, a partir dos próximos dias, vamos focar esforços em apresentar a matriz de responsabilidade do torneio de futebol”, afirmou Leila. A matriz de responsabilidade é um pré-requisito para a assinatura do contrato. Segundo a secretária-adjunta, até agora apenas Manaus e São Paulo já assinaram a papelada. “Não somos o único estado atrasado”, justificou a ex-jogadora de vôlei.

Na manhã deste domingo (25/10), Leila conversou com o gerente de Relações Governamentais da Rio-2016, Paulo Homem. Segundo a subsecretária, Paulo Homem demonstrou preocupação com o atraso da capital federal em assinar o contrato, disse que há outras cidades pressionando para realizarem o evento, mas falou que uma definição sobre o assunto ainda está por vir e que dependerá do posicionamento do GDF nos próximos dias.

“Vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para não perdermos os jogos de futebol”, comprometeu-se a ex-jogadora e campeã olímpica.

Seria, sem dúvidas, um golaço contra.