CPMF em pauta. Para diplomata, Reguffe é “hipócrita” e “uma farsa”
Para Rômulo Neves, ex-chefe de gabinete de Rollemberg, o senador “surfa na onda da natural aversão popular a impostos em geral”, mas não propõe soluções
atualizado
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Uma opinião divulgada na tarde desta quinta-feira (19/5) tem potencial para colocar lenha na fogueira do debate político sobre o retorno da CPMF. Em sua página no Facebook, o ex-chefe de gabinete do governador Rodrigo Rollemberg (PSB) Rômulo Neves soltou o verbo e atacou frontalmente o senador do Distrito Federal José Antônio Reguffe (sem partido). Reguffe manifestou, em sua página no Facebook, os motivos pelos quais é contrário ao retorno do imposto. Neves afirma que o parlamentar desconhece o assunto, faz críticas vazias e não propõe soluções.
Ex-militante do PSB e hoje filiado à Rede Sustentabilidade, Rômulo inicia o post dizendo que sempre guardou para si sua opinião, porque fazia parte do governo. Mas, agora, já fora do GDF, ele resolveu falar o que pensa e chamou o senador mais querido do DF de “farsa”. Rômulo é diplomata, mas não mediu as palavras ao fazer a análise. Disse que Reguffe é “hipócrita” ou “mal informado” ou “os dois, o que é o mais provável”.
Segundo Rômulo (foto), que foi candidato a deputado distrital em 2010, Reguffe se aproveitaria de um desconhecimento da população para se projetar com o discurso do excesso da carga tributária. “Aproveita-se do desconhecimento geral da população para fazer marketing raso e irresponsável”.
Reguffe tornou-se, desde sua primeira legislatura na Câmara Legislativa, uma voz sistemática contra o aumento de impostos e a favor do controle dos gastos públicos. Com essas bandeiras, alcançou uma popularidade pouco comum entre políticos.
Para Rômulo, no entanto, que deve surgir como uma opção nas urnas em 2018, o discurso de Reguffe não passa de “marketing raso e irresponsável”.
Veja o que Rômulo Neves falou na íntegra em sua página no Face:
Veja o post escrito por Reguffe em sua página oficial no Face em defesa de seu voto contrário à recriação da CPMF e que motivou a ira de Rômulo: