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Coquetel marca abertura da exposição 50 Anos de Realismo no CCBB

Obras que representam o fotorrealismo e a realidade virtual estarão na mostra, que fica em cartaz até abril de 2019

atualizado

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VINÍCIUS SANTA ROSA/METRÓPOLES
Exposição 50 Anos de Realismo
1 de 1 Exposição 50 Anos de Realismo - Foto: VINÍCIUS SANTA ROSA/METRÓPOLES

O Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de Brasília deu início ao circuito de arte com exposição que celebra cinco décadas de realismo: 50 Anos de Realismo – do Fotorrealismo à Realidade Virtual segue até o dia 28 de abril, de terça a domingo, das 9h às 21h, na Galeria 1.

Cerca de 90 obras – pinturas, esculturas e elementos da realidade virtual – coletadas pela historiadora Tereza de Arruda passaram por São Paulo, permanecem em Brasília e têm como destino final o Rio de Janeiro.

“A mostra é uma representação da realidade na arte contemporânea, que nunca caiu em desuso. No século 17 já havia o uso dessa representação. Existem inúmeros artistas contemporâneos que são do hiper-realismo”, explica a historiadora.

VINÍCIUS SANTA ROSA/METRÓPOLES
Tereza de Arruda

 

Para a concretização da mostra, Tereza realizou uma pesquisa com recortes dos últimos 50 anos da arte realista. “O movimento se inicia com o fotorrealismo, entre as décadas de 1960 e 1970, nos Estados Unidos. O intuito era rebater a abstração, no período pós-guerra”, conta. Segundo a historiadora, a imagem foi muito desgastada durante a guerra de 1945, e essa abstração trouxe leveza e acentuação de cores, formas e luz.

O ponto inicial da exposição é o fotorrealismo, que é a utilização da fotografia como matéria-prima. A técnica era vista como um instrumento para congelar o momento ou captar uma imagem específica, obtendo, é claro, um interesse de interpretação.

O fotorrealismo passou por uma intensa evolução, o que acarretou no uso da fotografia no hiper-realismo. “Na exposição temos várias obras de artistas internacionais que contam com a fotografia digital como recurso, e isso gera muito mais possibilidades na arte”, destaca.

Exposição 50 Anos de Realismo

 

Ao longo do movimento hiper-realista, grande parte dos artistas deixou a pintura de lado e usou a tecnologia. “Essas obras, então, não existem como matéria, mas somente na virtualidade”, afirma Tereza.

O artista alemão Andreas Fischer marcou presença na abertura da exposição. Ele é autor de três obras em forma de vídeo que constituem um sistema. Adepto dos efeitos visuais, 3D e animações, Andreas teve a intenção de criar uma obra infinita, levando em conta parâmetros pelos quais o observador é capaz de realizar modificações.

“É uma paisagem artificial que, conforme percorre o vídeo, passa uma perspectiva de drone. A paisagem vai se desfazendo e chega a sua origem, que é virtual”, conta.

Exposição 50 Anos de Realismo

 

O evento contou ainda com a participação de Maggie Bollaert, dona da Plus One Gallery, que há um tempo recebeu Tereza em sua galeria, em Londres, para propor a ideia da exposição. Apaixonada pelo hiper-realismo, Maggie aceitou o convite. Mal esperava para apresentar suas obras do início do fotorrealismo. “Tudo na arte está em constante evolução, e o hiper-realismo é o mesmo até hoje”, compartilha.

Confira os cliques:

Andreas Nicolas Fischer, Hildebrando de Castro e Mariana Afonso

 

Exposição 50 Anos de Realismo

 

José Carlos Libanio e Carla Maestrali

 

Jones Abreu, Sérgio Maggio e Luciano Lima

 

Maria Inês e Helena Gomes

 

Olice Moraes, José Rosildete, Daiana Dias e Ana Paula Castro

 

Malone Mendes e Fernanda Alencar

 

Jeanina Moraes e Lucas Lima

 

Cacilda Casado e Caroline Calixto

 

Raquel Portela e Bruna Yunes

 

Carol Guyot e Ricardo Saab

 

Fernando Cocchiarale e Claudia Meireles

 

Matias Mesquita e Adriana Vignoli

 

Úrsula Tautz, Pedro Gandra, Renato Acha e Magno Assis

 

Andreas Nicolas Fischer

 

Exposição 50 Anos de Realismo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Rodrigo Barroso, Claudia Meireles e Cecília Barroso

 

Exposição 50 Anos de Realismo

 

Valéria Prata, Maggie Bollaert, Tereza de Arruda, Rosie Snaith e Collen Petit

 

Collen Petit, Claudia Meireles, Hildebrando de Castro e Maggie Bollaert

 

 

 

 

Paulo e Fabrízia Bouças

 

 

 

 

 

Mel Viana, Dudu Gontijo e Lucas Falcão

 

Bruno Amário, Paulo Bouças e Cláudio Mattos

 

Gustavo do Vale e Tereza de Arruda

 

Gustavo do Vale

 

Rosie Snaith e Fernanda Araújo

 

Moira Agote e Maggie Bollaert

 

50 Anos de Realismo – do Fotorrealismo à Realidade Virtual
Na Galeria 1 do CCBB Brasília, de 5 de fevereiro a 28 de abril. Terça a domingo, das 9h às 21h. Entrada franca mediante retirada de bilhete gratuito. Classificação indicativa: livre

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