Pai do piloto do voo da Chapecoense também morreu em desastre aéreo

O piloto Miguel Quiroga, 36 anos, conhecido como Micky, que morreu no voo da Chapecoense, já havia vivido uma tragédia na família. Quando tinha 1 ano, o pai dele, Eduardo, que também era piloto, faleceu após a queda de um avião. Segundo familiares, isso fez com que Miguel quisesse seguir a carreira, como forma de homenagear o pai.

“Ele foi para a Força Aérea para se tornar um piloto. Depois, ele virou piloto comercial, para ter uma melhor qualidade de vida. Meu primo amava aviação e dividia o seu tempo entre Cojiba (Bolívia) e Epitaciolândia (Acre). O pai dele sofreu um acidente de avião quando ele era um bebê”, disse Milena Quiroga, prima de Miguel, ao Daily Mail.

O piloto morava na cidade de Epitaciolândia, no Acre, e havia pedido, recentemente, ao governo para se tornar cidadão brasileiro. Miguel morava com a esposa, Daniela Pinto, e três filhos. “Eu perdi meu primo, meu irmão e o meu príncipe. Meu super-herói”, disse a Milena.