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Meirelles: Aprovação da renegociação com estados é primeiro passo

Apesar do tom positivo, o governo do presidente interino Michel Temer sofreu uma derrota com a retirada do trecho que proibia os estados de concederem reajustes a servidores por dois anos

atualizado

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José Cruz/Agência Brasil
henrique meirelles
1 de 1 henrique meirelles - Foto: José Cruz/Agência Brasil

Após sofrer uma derrota com a retirada de uma contrapartida “inegociável” do Projeto de Lei 257, que trata da renegociação da dívida dos Estados com a União, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, divulgou na manhã desta quarta-feira (10/8) nota afirmando que a aprovação do texto-base do projeto “é o primeiro passo concreto do ajuste estrutural das despesas públicas brasileiras em décadas”.

O ministro ressaltou ainda que os “governadores têm todos os instrumentos legais para garantir o teto das despesas dos estados, condição necessária para o enquadramento de cada estado nos termos da renegociação”.

A aprovação do texto-base durante a madrugada selou a derrota do governo do presidente em exercício, Michel Temer. Meirelles precisou abrir mão do trecho que proibia a concessão de aumentos acima da inflação a servidores estaduais por dois anos, ponto considerado “inegociável” por ele.

A retirada do trecho foi anunciada pelo relator da matéria, deputado Esperidião Amin (PP-SC), antes do início da votação. De acordo com ele, Temer autorizou a mudança em conversa por telefone durante a discussão da proposta em plenário. A alteração era defendida por líderes da base aliada e pela oposição e ajudou a viabilizar a aprovação do projeto.

Na segunda-feira (8), o ministro chegou a convocar uma coletiva de imprensa para anunciar que o relator manteria o acordo integral de repactuação da dívida dos Estados com a União proposto pelo Executivo.

O texto-base da matéria foi aprovado na terça, mas ainda falta a apreciação de alguns destaques. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), suspendeu a sessão depois das 2h da manhã. Para continuar com a votação dos quatro destaques que ficaram faltando, o presidente convocou o colegiado para as 10h desta quarta.

Agora, o próximo desafio de Meirelles é a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que cria um teto para os gastos do governo. Na nota divulgada nesta quarta, o ministro classifica esse como o “o próximo projeto de ajuste a entrar em pauta na Câmara”.

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