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Recursos para combate ao Aedes não foram liberados, diz chefe das Forças Armadas

Militares pediram R$ 136 milhões ao Ministério do Planejamento para atuar ao longo da campanha contra o mosquito. Mesmo sem o dinheiro, atendimento será feito

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Marcelo Camargo/Agência Brasil
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1 de 1 1000323-aedes_0806 - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Um dos coordenadores do Dia Nacional de Mobilização de combate ao mosquito Aedes aegypit, o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, almirante-de-esquadra Ademir Sobrinho, afirmou neste sábado (13/2) que os R$ 136 milhões que as Forças Armadas solicitaram ao Ministério do Planejamento para atuar ao longo da campanha ainda não foram liberados. “Esses recursos são para as Forças Armadas e ainda não foram disponibilizados”, disse. “Mas não vamos deixar de atender”.

Sobrinho disse que não há uma previsão de liberação, ponderou que houve dificuldade em mapear os custos, mas que já conta com a verba. “Ainda não temos previsão, porque na realidade nós tínhamos que levantar esses custos. E, enquanto estávamos levantando esses custos, já estávamos trabalhando. É demorado levantar isso tudo”, explicou.

Segundo o Almirante, esses recursos já estão sendo gastos com despesas de alimentação, combustível e até mesmo material que está sendo utilizado pelos militares que estão em ação. Questionado se os comandos militares estavam “utilizando o cheque especial”, o Almirante afirmou que “mais ou menos”. “Estamos com próprios recursos.”

Mais cedo, em sua participação na campanha, em Belo Horizonte (MG), o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, disse que o combate ao zika vírus é uma prioridade nacional e que não faltarão recursos para ações de prevenção, informação e tratamento dos atingidos.

Expectativa da meta
O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, disse que ainda não era possível fazer um balanço das ações deste sábado e que o sucesso da mobilização depende principalmente da população. “A expectativa é que números sejam alcançados, que cheguemos às metas estabelecidas, mas balanço mesmo o governo só deve oferecer na segunda-feira”, afirmou, em coletiva de imprensa, em Brasília. O ministro participou da campanha pela manhã em São Paulo.

Na mobilização deste sábado, 220 mil militares, sendo 55 mil já com treinamento especial, atuaram. Na semana que vem, do dia 15 ao dia 18, em uma segunda fase, esses militares preparados devem percorrer cerca de 100 cidades já mapeadas com foco da doença para a aplicação de larvicidas. Neste sábado, segundo o governo, a intenção era atingir mais de 350 municípios e realizar um contato de conscientização em cerca de 3 milhões de moradias.

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