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Preso em operação da PF, Marco Antônio é dono de bar badalado no Rio

O Riba Botecagem é um dos points da noite carioca. Empresário é acusado de pagar propina ao ex-governador Sérgio Cabral

atualizado

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O empresário carioca Marco Antônio de Luca, preso nesta quinta-feira (1º/6) pela operação Ratatouille da Polícia Federal, é sócio do bar Riba Botecagem, um dos mais badalados do Rio de Janeiro. O estabelecimento, que teve crescimento espantoso em seis meses, recebe celebridades, influenciadores digitais e socialites.

Marco Antônio é proprietário da Masan Alimentos, que, segundo a PF, está envolvida no pagamento de pelo menos R$ 12,5 milhões em vantagens indevidas a autoridades públicas. A empresa fornecia marmitas para penitenciárias, escolas e hospitais públicos do Rio de Janeiro.

Marco Antônio é amigo pessoal do ex-governador do estado Sérgio Cabral (PMDB) e do ex-prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes (PMDB). O empresário faz parte da conhecida “Turma do Guardanapo”, confraria formada pelos mais íntimos amigos de Cabral.

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Operação Ratatouille: empresário Marco Antônio de Luca chega à PF

Fabio Motta/Estadão Conteúdo
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A Masan Alimentos consta como uma das sócias do italiano Arturo Isola no Riba. O empresário gringo é casado com Maria Rita Magalhães Pinto, irmã da esposa de Marco Antônio, a socialite Maria Isabel. A família Magalhães Pinto, uma das mais tradicionais da sociedade carioca, era proprietária do Banco Nacional, que faliu em 1990 sob suspeita de crimes financeiros. Em 2013, após condenação, quatro ex-banqueiros do grupo, incluindo Marcos Magalhães Pinto, foram presos pela PF sob acusação de gestão fraudulenta.

Crescimento acelerado
A expansão muito rápida do Riba chamou atenção. Em 2016, ano marcado pela crise econômica no Brasil, o bar inaugurou a matriz no Leblon e, rapidamente, lançou quatro filiais nos pontos mais caros do Rio de Janeiro.

O Riba nasceu de um desejo de Marco Antônio e Arturo em criar um boteco luxuoso no Rio de Janeiro. A ideia era servir comida e drinques com assinatura de chefs e movimentar a cena noturna carioca. A iniciativa deu certo e, rapidamente, o local virou um point bastante frequentado. Maria Rita, esposa do empresário italiano, conhecida no mundo da moda, tornou-se uma espécie de embaixatriz do local, atraindo diversas figuras do mundo fashion ao bar.

Bem frequentado e com comida requintada, o Riba caiu no gosto dos cariocas. Ir ao local virou sinônimo de encontrar celebridades e socialites degustando sanduíches e chopes gelados. Outro atrativo era a cerveja artesanal, que leva o nome do boteco. A unidade no calçadão do Leblon oferece lounges que saem por consumação mínima de R$ 1 mil.

Lotado, a matriz do Riba, na rua Dias Ferreira, no Leblon, começou a incomodar moradores. Pessoas ficam em pé bebendo e conversando, fazendo um burburinho grande. O movimento fez com que vizinhos fizessem panelaços contra o barulho. Esse é o motivo, de acordo com os donos, para o lançamento de filiais em Ipanema, Leblon e Barra da Tijuca.

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