Portugal pode ajudar na reconstrução Museu da Língua Portuguesa
Para os portugueses, o espaço transformou-se “numa referência fundamental” na lusofonia. O local foi destruído por um incêndio no dia 21 de dezembro
atualizado
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O Parlamento de Portugal se mostrou disposto a colaborar, “nas medidas das capacidades”, para a reconstrução do Museu da Língua Portuguesa, que teve suas instalações destruídas por um incêndio no dia 21 de dezembro.
Por meio da Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, o Parlamento emitiu uma deliberação, aprovada por unanimidade, em que afirma que, desde a sua inauguração, em 20 de março de 2006, o Museu da Língua Portuguesa transformou-se “numa referência fundamental” na lusofonia. Os deputados acreditam que a medida exalta a “a união em torno da expressão em língua portuguesa no mundo”. O documento será enviado, por via diplomática, às autoridades brasileiras.
Segundo a posição dos parlamentares, o papel que o espaço exercia há quase dez anos era essencial para a valorização, promoção e difusão da língua portuguesa. Para eles, o museu foi bem-sucedido ao “inovar no plano da divulgação de conteúdos baseadas na utilização das novas tecnologias de informação, com recursos interativos que em muito contribuíram para a assinalável e permanente adesão de milhões de visitantes interessados no conhecimento do universo da língua e das culturas que se exprimem em português.”
Após o incêndio, o governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, garantiu que o espaço será reconstruído e que o acervo, por ser digital, foi preservado e tem cópias das obras guardadas.