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Temer diz ter convicção que teto dos gastos será aprovada no Congresso

Temer disse aos investidores em Nova York que o Brasil enfrenta um déficit orçamentário muito grande, por conta de medidas que precisavam ter sido tomadas no governo de Dilma Rousseff e não foram

atualizado

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Michel Temer
1 de 1 Michel Temer - Foto: Lula Marques/Agência PT

O presidente Michel Temer disse que o Brasil passou por “brevíssimo período” de instabilidade política e que tem convicção que a medida de emenda constitucional que limita o aumento dos gastos públicos será aprovada. “A medida está sendo processada com muita rapidez no Congresso”, disse o dirigente no almoço com 300 empresários e investidores em Nova York.

Caso a medida do teto dos gastos estivesse aprovada há quatro anos, disse o dirigente, a situação fiscal no Brasil não estaria tão grave e não haveria déficit no país. Temer disse que recebeu hoje de manhã telefonemas de três líderes partidários falando que “fecharam questão” para votar a medida. “Temos apoio significativo no Congresso nacional.”

O próximo passo, afirmou Temer, será a reforma da previdência, que será enviada em breve ao Congresso. “Estamos preparando conversas para uma radical reforma do sistema previdenciário.”

Outra reforma caracterizada como prioritária é a adequação da legislação trabalhista, disse Temer, afirmando que isso vai gerar emprego. Temer disse que o Brasil enfrenta um déficit orçamentário muito grande, por conta de medidas que precisavam ter sido tomadas no governo de Dilma Rousseff e não foram. Além disso, o desemprego era outro ponto preocupante, com quase 12 milhões de desempregados. “Teríamos que enfrentar desde logo estas questões.”

“Medidas que deveriam ter sido aprovadas há muito tempo e não foram e por isso geraram instabilidade no nosso país”, disse Temer. Ele frisou que agora é preciso ter “interlocução muito forte” entre o poder executivo e o legislativo para garantir o avanço das reformas. “Desde o instante que assumi a presidência da República, nós levamos adiante projetos que estavam paralisados há mais de 11 meses, porque não havia relação entre legislativo e executivo.”

Enquanto ficou interinamente no comando do Brasil, Temer disse que “tomou muito cuidado” com eventuais medidas que precisasse tomar para ajustar a economia. “O que nós fizemos foi levar adiante projetos que julgávamos indispensáveis ao país.”

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