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Michel Temer é reconduzido à presidência do PMDB pelos próximos dois anos

Presidente do partido desde 2001, ele foi candidato único em convenção, que aconteceu neste sábado (12/3), em Brasília

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Valter Campanato/ Agência Brasil
Brasília – CONVENÇÃO NACIONAL DO PMDB
1 de 1 Brasília – CONVENÇÃO NACIONAL DO PMDB - Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil

Presidente do PMDB desde 2001, Michel Temer foi reconduzido à presidência do partido pelos próximos dois anos. O vice-presidente da República foi o único candidato da convenção, que aconteceu neste sábado (12/3), em Brasília.

De acordo com a secretaria executiva do PMDB, Temer recebeu 537 votos favoráveis (do total de 559). Onze votos foram contrários à chapa, seis em branco, e cinco, nulos. No total, 390 convencionais votaram, porém, parte deles tem direito a votar mais de uma vez.

A recondução de Temer ao cargo acontece em um momento tenso entre o Palácio do Planalto e integrantes do partido. Além de parte da bancada votar contra os interesses do governo, peemedebistas aprovaram, na convenção nacional, uma determinação de que nenhum membro do partido poderá aceitar cargos no governo até que seja definida uma posição, em 30 dias. Dessa maneira, o deputado Mauro Lopes (MG), que iria para a Secretaria da Aviação Civil na semana que vem, não poderá assumir, a menos que opte pela desfiliação da sigla.

Reconduzido à secretaria-geral do PMDB, Lopes não deverá aceitará ministério
A convenção nacional do PMDB terminou com acordo entre os membros da Executiva do partido sobre a secretaria-geral da sigla, que havia se tornado motivo de impasse. O deputado Mauro Lopes (MG) foi reconduzido ao cargo de secretário-geral, uma sinalização de que o deputado não aceitará o cargo de ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC) na próxima semana, como era previsto. Mais cedo, foi aprovada na convenção uma moção que proíbe os membros do PMDB de aceitarem cargos do governo até que sejam analisadas todas as outras onze moções apresentadas neste sábado (12).

“Se levar em conta as manifestações que vimos aqui na convenção hoje, em 30 dias teremos a independência do partido”, afirmou o ex-ministro Eliseu Padilha, depois de anunciar o resultado da eleição. Inicialmente, Padilha assumiria o cargo de secretário-geral, o que mudou após Lopes concordar em não aceitar o cargo de ministro para se manter na secretaria-geral. Padilha assume agora a segunda vice-liderança.

“Em gesto de desprendimento, Lopes disse que não vai aceitar a SAC”, confirmou o senador Romero Jucá (RR), eleito como vice-presidente do partido. Quando questionado sobre se o desembarque do PMDB representaria o fim do governo de Dilma Rousseff, o senador desconversou. “Eu diria que não é o fim do governo Dilma, mas sim que é um bom começo para o PMDB”, disse Jucá.

Com a recondução de Michel Temer à presidência da legenda, assumem como vice-líderes o senador Romero Jucá (RR), o ex-ministro Eliseu Padilha (RS) e o deputado João Arruda (PR). Na primeira secretaria está o ex-ministro Geddel Vieira Lima (BA). O líder do PMDB na Câmara dos Deputados, deputado Leonardo Picciani, assume como segundo secretário. O novo tesoureiro do PMDB é o senador Eunício Oliveira (CE), enquanto o senador Valdir Raupp (RR) foi escolhido como tesoureiro adjunto do partido.

Com informações da Agência Estado.

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