Juiz da Lava Jato condena dono da Engevix a 19 anos de prisão
O empresário Gerson de Mello Almada foi condenado pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa
atualizado
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O juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Operação Lava Jato na primeira instância, condenou nesta segunda-feira (14/12) o empresário Gerson de Mello Almada, dono da Engevix, a 19 anos de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, os dirigentes da Engevix teriam destinado pelo menos cerca de 1% sobre o valor de contratos e aditivos à Diretoria de Abastecimento da Petrobras, “destes valores sendo destinado parte exclusivamente a Paulo Roberto Costa” – ex-diretor da estatal e primeiro delator da Lava Jato.
Foram absolvidos Newton Prado Junior, Luiz Roberto Pereira e Carlos Eduardo Strauch Albero “de todas as imputações, por falta de prova suficiente de que agiram com dolo” e Enivaldo Quadrado “da imputação de lavagem de dinheiro, por falta de prova suficiente de autoria para condenação”.