“Forças Armadas não terão contato com os presos”, afirma Temer
As declarações do presidente ocorreram durante o lançamento de programa de crédito para pequenas firmas
atualizado
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O presidente Michel Temer (PMDB) ressaltou a atuação das Forças Armadas dentro dos presídios, ao falar nesta quarta-feira (18/1) sobre as reformas e ações do governo realizadas nos oito meses de governo. “Pela primeira vez tivemos diálogo com Defesa e Forças Armadas sobre presídios. As Forças Armadas têm grande credibilidade e respeito, farão inspeção nos presídios e não terão contato com os presos”, salientou.
As declarações do presidente foram feitas durante o lançamento do programa Empreender Mais Simples: menos burocracia, mais crédito, sediado em Brasília.
A estimativa é de que 1 mil militares, divididos em 30 equipes, sejam mobilizados para as varreduras nas penitenciárias. Segundo o ministro, os militares vão atuar nos presídios para reduzir a criminalidade, não havendo risco de contaminação das Forças Armadas pelo crime organizado.
No evento realizado na sede do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Temer fez um balanço das propostas encaminhadas pelo atual governo para o Congresso e informou que a próxima reforma deverá ser a que trata do sistema tributária.
“Propomos quatro reformas importantes para o país em oito meses. A próxima reforma será a simplificação do sistema tributário. Estamos sendo ousados, além de coragem, é preciso ousadia”, ressaltou Temer.
Previdência
Apesar de considerar a reforma tributária apresentada pelo governo como “dura”, o presidente disse que os direitos adquiridos não serão alterados.
“A reforma da previdência é pesada e dura, sim, mas é indispensável. Para garantir aposentadorias do futuro, é preciso reformular a previdência social. o Congresso Nacional é o palco próprio para as grandes discussões sobre a previdência e os direitos adquiridos serão mantidos”, disse.
Além da reforma tributária e da previdência, Temer citou em seu discurso as mudanças do ensino médio e a modernização da legislação trabalhista. O presidente defendeu ainda que o estado tem que assumir postura menos cartorial e mais eficiente.